Atores de Paixão e Morte de Um Homem Livre finalizam mais uma etapa de preparação para o espetáculo

Artistas estudam o texto antes da gravação para aprofundar sentimento e interpretação

Atores de Paixão e Morte de Um Homem Livre finalizam mais uma etapa de preparação para o espetáculo

Artistas estudam o texto antes da gravação para aprofundar sentimento e interpretação

Depois de quase três meses de encontro, chegou ao fim o processo de estudo de texto para o espetáculo Paixão e Morte de Um Homem Livre, edição de 2019, promovido pela Associação Artístico Cultural São Pedro (AACSP). Mais de 60 atores voluntários participaram da formação, feita diretamente com a diretora do teatro, Rejane Habitzreuter Schlindwein.

“Nesta edição, o primeiro passo foi uma aula de expressão corporal e de reconhecimento da voz. Depois, estudamos o texto, esmiuçando cada palavra e expressão, para entender o sentimento dentro de cada contexto, o que contribui para a interpretação do terceiro momento, que é a gravação em estúdio”, conta Rejane.

Para a diretora do espetáculo, é indispensável amadurecer o personagem antes da chegada ao microfone. Isso porque a emoção carregada na voz é o que vai fazer a diferença na hora de encenar. “Mesmo um simples ‘sim’ exige esta investigação de contexto. E os atores precisam saber como gravar para depois aproveitarem o áudio corretamente na cena”, explica Rejane.

Desde o mês de junho, todas as noites de terça-feira estavam reservadas para este encontro entre a diretora e as 68 pessoas que terão fala nesta próxima edição do “Paixão e Morte de Um Homem Livre”. Divididos em pequenos grupos, os atores voluntários passaram pela aula de expressão corporal, estudo de texto e gravação em poucos dias, quando este aprendizado ainda estava latente.

“Interessante que mesmo quem sempre participa relata esse crescimento do personagem pela oportunidade de se preparar melhor. Mas é importante para quem está começando. Mesmo que durante a gravação sinta o nervosismo, certamente estará mais preparado”, pontua.

Direção
Além de oferecer esse suporte de interpretação e narração do texto, o estudo também serviu para a diretora Rejane se apresentar aos atores voluntários. Reunidos em grupos de até oito pessoas, a atividade estreitou os laços entre a equipe e permitiu explicar a mensagem que a nova edição do “Paixão e Morte de Um Homem Livre” quer trazer aos espectadores.

“O texto foi escrito por Marcelo Carminatti e eu acompanhei este processo. Então, um dos nossos objetivos é explicar esta mensagem para que o grupo já comece a partilhar deste mesmo sentimento”, enfatiza a diretora.

É a segunda vez que Rejane assume a direção do espetáculo, uma atribuição que já vivenciou em 2011. O desafio agora, no entanto, é dobrado. Além de Heloísa, de 10 anos, a diretora é mãe dos gêmeos Arthur e Bruno, de três anos. Nas duas últimas edições do “Paixão e Morte de Um Homem Livre” ela precisou se afastar do projeto e se dedicar à família. Agora é o marido, Luciano Schlindwein, quem abre mão desta participação para cuidar das crianças e permitir que a esposa volte ao projeto no qual está envolvida desde a infância.

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