Atraso em licitação adia instalação de câmeras de segurança
Novo prazo dado pelo governo estadual é fevereiro do ano que vem; quase um ano depois do prometido
Atraso em licitação adia instalação de câmeras de segurança
Novo prazo dado pelo governo estadual é fevereiro do ano que vem; quase um ano depois do prometido
- 11/12/2014
- 16:07
A entrega das câmeras do programa Bem-te-vi, do governo estadual, está atrasada. Prevista para novembro, a instalação dos equipamentos deverá ocorrer somente em fevereiro, segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Jones Bosio. Ele esteve reunido com o secretário de estado de Segurança Pública, César Grubba, na semana passada, em Florianópolis, para tratar de demandas locais.
Brusque deverá receber 20 câmeras de segurança do Bem-te-vi. A Polícia Militar aguarda o envio dos equipamentos para melhorar a cobertura que existe na cidade. O prazo inicial era para os primeiros meses de 2014, depois passou para novembro e agora foi para fevereiro de 2015.
Esta demora fez com que mais autoridades se envolvessem. Em junho, o prefeito de Brusque, Paulo Eccel, integrou uma comitiva da Associação dos Município do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) que se reuniu com o secretário estadual de Segurança Pública. Ele saiu sem resposta da reunião e demonstrou insatisfação.
Segundo Bosio, Grubba disse que as câmeras adquiridas para o municípios já estão na sede da Secretaria de Segurança Pública, no entanto, existe um entrave burocrático. Os links que servem para fazer funcionar os aparelhos não foram licitados juntos. Eles ficaram sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Administração, que ainda não comprou.
Atualmente, 30 das câmeras que estão funcionando em Brusque foram adquiridas pela prefeitura de Brusque e são mantidas pelo empresário Celso Meurer, da JGM Brasil.
A JGM faz a manutenção das rotas de transmissão gratuitamente para a prefeitura e Polícia Militar, desde 2012. O serviço doado custa mensalmente R$ 6 mil, totalizando R$ 72 mil ao ano.
Meurer diz que o retorno das polícias Militar e Civil é muito positivo. Agentes, inclusive, sugerem locais em que poderiam ser instaladas câmeras na cidade. “Todos os locais em que nós colocamos as câmeras são definidos pelo comando da Polícia Militar”, afirma.
O comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, afirma que as câmeras são muito importantes para o policiamento, ainda mais devido ao baixo efetivo. “As câmeras permitem que os policiais que antes ficavam parados num ponto passem para o radiopatrulhamento ordinário (policiamento nas ruas)”, diz Gomes. O sistema atual tem capacidade ilimitada de câmeras, no entanto, o projeto é de 128 equipamentos, número considerado ideal para cobrir todo o município.