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Aumento salarial concedido em Guabiruba desagrada parte dos servidores; veja explicações da prefeitura

Aumento real de 0,53% foi criticado por uma parcela dos funcionários da administração municipal

A Câmara de Vereadores de Guabiruba aprovou, por unanimidade, o reajuste no salário dos servidores do Executivo e do Legislativo municipal na última terça-feira, 21. O aumento foi de 6%, sendo que 5,47% é referente à inflação e 0,53% é o reajuste real.

Os valores desagradaram uma parte dos servidores. Presidente do Servidores Públicos Municipais de Brusque e Região (Sinseb), Tânia Pompermayer explica, porém, que a maioria aprovou a proposta da prefeitura e que a negociação acabou sendo produtiva em outros pontos.

“Como em toda negociação, nem todos os servidores saem satisfeitos das assembleias. Na assembleia, foi eleita uma comissão para negociação com a administração. Tivemos rodadas e a comissão conseguiu avançar até um determinado ponto. O resultado desta negociação foi apresentado à assembleia para aprovação ou não. A maioria aprovou os itens que foram levados. O que eu considero o mais importante foi a cláusula da revisão do plano de cargos e salários com a participação do sindicato. Essa revisão já começou a acontecer”. A primeira reunião aconteceu nesta quinta-feira, 23, e já avançou sobre alguns pontos. Um novo encontro já está marcado.

Além disso, a prefeitura acordou com o sindicato que, em setembro, vai discutir a situação fiscal do município, podendo ali ter mais algum reajuste.

Sindicato discutiu proposta em rodadas de negociação | Foto: Sinseb/Divulgação

Prefeito de Guabiruba, Valmir Zirke destaca que a administração precisa respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita em 54% a porcentagem do orçamento que pode ser destacado para pagamento de pessoal. Segundo ele, com esse reajuste de 6%, este índice vai atingir 49%.

“Acho que os servidores merecem, queria poder dar um aumento maior, mas com esse aumento de 6% já chega a 49%. Aumentamos também o vale-alimentação, aumentou de R$ 18 para R$ 22. Sempre tentamos discutir mostrando a realidade do município e sempre estamos abertos a conversas com o sindicato”.

“Ano passado foi um ano atípico, tivemos um superávit em janeiro de R$ 2 milhões. Neste ano, começamos o ano com déficit em janeiro, fevereiro a mesma coisa. Isto nos preocupa. Se a arrecadação cai, a despesa aumenta”, explica.


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