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Autor lança livro de ficção com personagem brusquense

Codinome Lady Trix, escrito por Jorge Deichmann, mistura história e espionagem

Um brusquense na Segunda Guerra Mundial, envolvido em uma história de espionagem e tecnologias avançadas. Essa é uma parte do enredo de Codinome Lady Trix, livro lançado pelo também brusquense Jorge Deichmann. A publicação, que é em formato de e-book (livro virtual), está disponível no site www.amazon.com.br desde novembro do ano passado.

A história se passa em 1940, ápice da grande guerra que envolveu os nazistas comandados por Adolf Hitler. Segundo Deichmann, a ideia inicial era que Codinome Lady Trix fizesse apenas parte de um conto. “Mas a história foi crescendo, os personagens se desenvolvendo e acabou virando um romance”, explica.

Inspiração
O livro conta a história de um jovem brusquense com aspirações jornalísticas chamado Bruno Hensler. Após ser convidado para cobrir um evento misterioso, ele foi levado a uma ilha não mapeada e mantida em segredo pelos donos.

Lá fica fascinado por uma mulher extraordinariamente bela e, em seguida, se vê em uma sequência de eventos surpreendentes que envolvem espionagem e uma caçada humana na qual ele é a caça.

Reprodução

Deichmann é designer gráfico há 38 anos, e criatividade é sua principal ferramenta. São dele as marcas de algumas das mais importantes empresas de Brusque, como Florisa Tinturaria, Bilu Salgadinhos, Sorvete Maroma, ZM SA e várias outras.

Segundo o autor, sua fascinação pela Segunda Guerra Mundial foi o ponto de partida para o início da obra. “Este é um período que fascina muitas pessoas, eu inclusive. Então pensei: como seria se houvesse tecnologias avançadas, escondidas em uma ilha no Atlântico Sul?”.

Esse é o segundo livro de Deichmann, que também escreveu Alyena, além de outros contos. Ele agora trabalha na sua próxima obra, chamada O Homem que Engarrafava Demônios.

Modelo virtual
Deichmann fez uma autopublicação de seu livro na internet, um modelo que ganha cada vez mais adeptos, principalmente com o avanço no uso de tablets e smartphones. Para o brusquense, essa será a forma a qual as novas gerações consumirão livros. “A leitura virtual por meio de aplicativos já é natural para os jovens”.

Para o designer, os livros impressos não devem desaparecer, mas permanecerão lado a lado com o virtual. “As vantagens de ter algo para ler à mão, em qualquer situação, é algo que não deve ser desprezado. Já li obras em meu smartphone que possuem cerca de 700 páginas”, diz.