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Hospital Azambuja descarta morte de jovem por leptospirose em Brusque

Casa de saúde afirma que André Iaraceski não apresentava os sintomas da doença

O Hospital Azambuja descartou, na manhã desta quinta-feira, 11, que a morte do jovem André Iaraceski, de 16 anos, tenha sido causada devido à leptospirose – doença transmitida através da urina de rato. O médico urologista e diretor técnico da casa de saúde, Antonio Carlos Pucci, afirma que o menino não apresentava os sintomas da doença.

Segundo Pucci, quando André foi atendido na madrugada de terça para quarta-feira, ele estava com febre, dor de garganta e dificuldade para respirar. Devido aos sintomas, o médico de plantão optou por internar o jovem, que evolui negativamente ao longo da manhã e acabou morrendo no início da tarde de quarta-feira, 10.

Ainda de acordo com o diretor técnico, André já havia sido atendido na segunda-feira, 8, apresentando sintomas semelhantes. Porém, naquele dia, ele foi medicado e liberado.

“Não sabemos do que ele morreu. Pode ser um quadro viral ou bacteriano. Provável que seja viral, já que os exames não tiveram alteração. Ele não tinha nenhum sintoma de leptospirose. E pra morrer de leptospirose demora. O paciente acaba tendo insuficiência renal e respiratória, entre outros problemas. A leptospirose é uma doença que geralmente não mata”, explica.

Caso não será notificado

Até a manhã desta quinta-feira, 11, a Vigilância Epidemiológica de Brusque ainda não havia sido notificada sobre o caso. Segundo a coordenadora do órgão, Fernanda Lippert, a casa de saúde precisa repassar a informação à vigilância que, posteriormente, investiga o caso para confirmar ou não a leptospirose.

Como o Azambuja descartou a possibilidade de leptospirose e como os exames de André não sofreram alterações, o diretor técnico do hospital afirma que o caso não será repassado à Vigilância Epidemiológica de Brusque.