Bairro Santa Rita pode ser declarado infestado pelo mosquito transmissor da dengue
Região lidera as estatísticas no município
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A Secretaria Municipal de Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, já registrou 62 focos do mosquito Aedes Aegypti do início de janeiro até o dia 5 de fevereiro de 2019. O número é considerado elevado, pois, durante 2018, foram registrados 209 casos.
O que mais chama atenção foi o aumento significativo de larvas encontradas no bairro Santa Rita, que já chega a 21 focos do inseto, seguido pelos bairros Santa Terezinha (12), Nova Brasília (7) e Centro I (6).
Segundo a coordenadora do programa, Letícia Figueredo, há um risco eminente de o bairro Santa Rita ser declarado como local infestado pelo Departamento Estadual de Vigilância Epidemiológica (Dive). Atualmente, dois bairros da cidade já são considerados infestados: Santa Terezinha e Nova Brasília.
“Precisamos novamente alertar a população para os cuidados básicos, o acúmulo de água parada e, principalmente, conscientizar sobre a importância de dar acesso aos agentes de combate a dengue nos imóveis”, comenta.
O número de casos suspeitos das doenças, porém, permanece estável. Em comparação com o primeiro mês de 2018, os dados são parecidos. Brusque registrou em cada período sete casos suspeitos (cinco de dengue e dois de chikungunya). No ano passado todos foram descartados e, em 2019, três casos estão sob investigação.
“O que nos ameniza essa situação é que ainda não foram confirmados casos da doença, apesar da elevação do número de focos”, analisa Letícia. Este ano, já foram realizadas ações no Cemitério Municipal Parque da Saudade e visitas pontuais nos bairros com as maiores incidências de larvas.
Para o mês de março está previsto o “Levantamento de Índice Rápido” (LIRA), ação coordenada e supervisionada pela Superintendência de Vigilância em Saúde, que visa gerar um diagnóstico mais detalhado sobre a infestação do mosquito Aedes Aegypti em Brusque.