Baixo efetivo impede que PM utilize motos
Policiais usavam o veículo durante as rondas entre o fim da década de 90 e 2012
Policiais usavam o veículo durante as rondas entre o fim da década de 90 e 2012
Tendo em vista o grande número de crimes praticados com motocicletas, o uso do mesmo veículo pela Polícia Militar é cada vez mais comum em Santa Catarina. Nesta semana, 21 policiais militares de Tubarão, Laguna, Imbituba e Braço do Norte passam pelo treinamento das Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam). Segundo o tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar de Brusque, as motos já foram utilizadas no policiamento em Brusque, mas em virtude da falta de efetivo, elas foram retiradas das ruas.
“Usamos as motos entre o final da década de 90 até 2012. O principal problema é que temos poucos policiais e precisamos priorizar as radiopatrulhas. Com os carros é possível que o soldado carregue todos os equipamentos, além de poder conduzir algum suspeito à delegacia”, afirma Gomes. Ele explica que no ano 2000, Brusque possuía quase o dobro de policiais militares que tem atualmente.
Para o tenente-coronel, a utilização de motocicletas no policiamento é altamente benéfico para a PM, visto que o custo de manutenção é menor, além da agilidade e pronta-resposta que o soldado terá em virtude do trânsito da cidade. “Além do Rocam, poderíamos ter outros tipos de patrulhamento aqui, com as bicicletas, por exemplo, mas infelizmente a quantidade de policiais é insuficiente”, completa.