Bancos de Perfis Genéticos de SC e RS identificam pessoa desaparecida
Estado teve seu primeiro caso de identificação interestadual
Santa Catarina teve seu primeiro caso de identificação interestadual de pessoa desaparecida por meio do Banco de Perfis Genéticos (BPG) do Instituto Geral de Perícias (IGP). O BPG de SC conta com 102 famílias cadastradas das 1.336 famílias registradas no Banco Nacional de Perfis Genéticos.
A identificação ocorreu pelo Banco Nacional, após a inserção dos perfis genéticos dos pais da pessoa desaparecida no Banco de SC e do perfil genético de um corpo não identificado no Banco de Perfis Genéticos do Rio Grande do Sul.
Segundo informações repassadas pelo Rio Grande do Sul, a amostra foi coletada de cadáver localizado em novembro de 2015, na cidade de Alvorada (RS) dentro do porta-malas de um veículo acidentado.
O desaparecimento foi registrado no final de 2015, e agora, cinco anos depois, o caso foi elucidado através do confronto genético entre os perfis genéticos dos familiares com o perfil dos restos mortais.
Parceria
A coleta dos materiais biológicos de familiares de pessoas desaparecidas foi realizada através da parceria que o Setor de Genética possui, desde 2015, com a Polícia Civil de Santa Catarina através da Delegacia de Pessoas Desaparecidas.
Banco
O objetivo do Banco de Perfis Genéticos é manter e comparar perfis genéticos para auxiliar na apuração criminal, na instrução processual e na identificação de pessoas desaparecidas.
Para que a identificação de pessoas desaparecidas ocorra, o Instituto Médico Legal encaminha material biológico de todos os restos mortais não identificados para o Setor de Genética Forense do IAF para extração de DNA e obtenção de perfil genético para confronto com os perfis obtidos das amostras de familiares de pessoas desaparecidas encaminhadas pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas.