X
X

Buscar

Banheiro da praça Sesquicentenário é alvo de vandalismo

Espelhos foram quebrados e materiais arrancados do local; locatário de quiosque registrou ocorrência

O banheiro de uso público da Praça Sesquicentenário, no Centro de Brusque, foram alvos de vandalismo, em data ainda não apurada. O Município Dia a Dia recebeu denúncias de leitores e foi até o local, constatando que os vidros dos espelhos foram quebrados e espalhados pela pia e pelo chão.

Além disso, materiais de plástico dos suportes para papel higiênico e papel toalha foram arrancados das paredes.

O local aparenta estado de abandono, uma vez que não há sinais de que tenha sido limpo recentemente. Os vasos sanitários, inclusive, estavam cheios de fezes boiando.

Responsabilidade pela manutenção
Funcionários do setor de patrimônio disseram nunca ter enviado material de limpeza para o banheiro da praça Sesquicentenário, embora tenham mandado para outros locais, como a Praça da Cidadania e o Terminal Urbano.

Isso porque a prefeitura nunca foi responsável pela manutenção do local. Essa manutenção, pelo contrato de concessão firmado em 2012, estava a cargo da empresa locatária, cuja identidade não foi possível apurar, até o fechamento desta edição.

No entanto, já há bastante tempo a locatária desocupou o local e encerrou suas atividades. A Procuradoria Geral do município, por sua vez, informou que o contrato ainda está em vigor, ainda que o quiosque esteja fechado.

Proprietário está ciente do problema
A diretora Daniele Heil afirma que, inclusive, o proprietário da empresa locatária está ciente do problema registrou boletim de ocorrência sobre o ato de vandalismo, na delegacia de Polícia Civil.

Ali funcionava, até tempos atrás, o quiosque Chop & Café. O espaço ocupa uma área de 305 metros quadrados, incluindo a área do banheiro público.

O quiosque e os banheiros foram construídos por iniciativa da Prefeitura de Brusque, por meio de um edital para concorrência pública.

A empresa vencedora da licitação ficou responsável pelo projeto arquitetônico da construção. Os proprietários têm direito à exploração do local até 2022, segundo o contrato de concessão.