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Bastidores: tentativa do vereador Deivis de virar presidente da Câmara passava por não empossar suplente; entenda

As contas de Deivis O vereador Deivis da Silva (MDB) tentou até o último dia ser candidato na eleição à presidência da Câmara de Brusque. Duas fontes que conversaram com O Município relatam que a tentativa de Deivis de vencer o candidato apoiado pelo governo, Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), passava por não empossar um […]

As contas de Deivis

O vereador Deivis da Silva (MDB) tentou até o último dia ser candidato na eleição à presidência da Câmara de Brusque. Duas fontes que conversaram com O Município relatam que a tentativa de Deivis de vencer o candidato apoiado pelo governo, Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos), passava por não empossar um suplente de vereador que assumiria o mandato.

Suplente quase de fora

O suplente na ocasião era o vereador Marcos Deichmann (Patriota), que assumiu com a saída provisória do vereador licenciado Rick Zanata (Patriota). Rick já estava fora da Câmara e Marcos, que era um voto certo para Cacá, ainda não havia sido empossado ao cargo até às 16h do dia da eleição, na terça-feira, 10.

Tentativa de um 7 a 7

Sem Marcos, seriam 14 vereadores. Em caso de empate entre Cacá e Deivis em uma eventual disputa entre os dois, Deivis seria eleito pelo critério de desempate após uma segunda votação, pois fez mais votos que Cacá quando se elegeu vereador em 2020, conforme prevê o regimento interno da Câmara.

Quem votava

Segundo as fontes, Deivis contava com o voto de quatro vereadores, além do próprio. São eles: Jean Pirola (PP), Alessandro Simas (PP), Ivan Martins (Republicanos) e André Rezini (Republicanos). O objetivo seria então conseguir o voto de dois vereadores para a conta fechar: Marlina Oliveira (PT) e Nik Imhof (MDB). Depois, restaria somente não empossar Marcos.

Fiel ao governo

No entanto, Nik teria garantido o voto a Cacá, o que confirmou a vitória do governo na Câmara. Deivis declinou da tentativa, Cacá foi candidato único e, como já era esperado, os vereadores entraram em consenso para eleger o aliado do prefeito André Vechi (DC) ao cargo de presidente.

Sem cargo

A tentativa de Deivis em ser o “candidato de oposição” à presidência resultou em consequências para ele, conforme relata uma das fontes. Por não ter participado do acordo com o governo, o vereador deve perder o poder de indicação de um cargo comissionado no Legislativo. Além disso, ele perde naturalmente também a indicação do cargo de chefe de gabinete da presidência, pois não é mais presidente.

Novo apoiador

Nik Imhof, que foi fiel a Ari Vequi durante o mandato do ex-prefeito, passa a fazer parte da base do governo André Vechi na Câmara. Ele e o prefeito não tinham uma relação política muito boa quando André era vereador, em razão da proximidade de Nik com o ex-secretário de Obras Ricardo José de Souza, um dos primeiros a ser demitido quando André assumiu a prefeitura ainda interinamente.


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