Bertilha: vida no acordeon
No Anônimos desta quarta-feira, 10, conheça a história de Bertilha Moritz. Ela toca acordeon desde os 6 anos
Não havia festa em Brusque e arredores em que a Bertilha Moritz, 64 anos, não estivesse. No palco, acordeon apoiado nas pernas, fazendo dupla com o pai, seu Adolfo, que tocava clarinete. Às vezes, havia o conjunto, com seu Ari Muller e seu Adalberto ‘Kukeli’. De pequena em idade, acompanhava o pai nos bailes para tocar e era atração:
– Todo mundo queria me ver tocar, porque eu era pequenininha.
Festa da Santa Terezinha? O padre João só queria os Moritz. E quando seu Adolfo via o pároco se aproximando do palco, já preparava todos para tocar sua melodia preferida: a valsa Nele. Festa de São Cristóvão? Vinham tocando em procissão, do Centro ao bairro: em cima da carroceria do caminhão.
Ah…e as serenatas: tocadas para famílias tradicionais da Brusque do passado ou na casa de quem chamar. Vieram as participações em rádios, as viagens para São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro. E os bailes, ah os bailes! A música para fazer rodopios por salões. Alguns que ainda estão aí, outros, que só existem na memória.
**Na edição de quarta-feira, 11, leia o texto completo sobre algumas passagens da vida de dona Bertilha!