Bitcoin: moeda digital tem adeptos em Brusque

Investidores locais explicam como funcionam as transações e o crescimento da moeda no mundo

Bitcoin: moeda digital tem adeptos em Brusque

Investidores locais explicam como funcionam as transações e o crescimento da moeda no mundo

O Bitcoin é uma moeda digital globalizada, utilizada por milhões de usuários em todo o mundo. Na prática, é uma forma de dinheiro assim como o real e o dólar, com a diferença de ser digital e não emitido por nenhum governo. O seu valor, portanto, é determinado livremente pelos investidores, com as cotações sendo medidas diariamente, de acordo com oferta e demanda.

Nessa moeda digital, os usuários podem efetuar transações entre si sem dependerem de instituições financeiras tradicionais, e seu valor é real, assim como o dinheiro físico. A moeda, ainda pouco conhecida no Brasil, já atraiu adeptos e investidores aqui na região.

O Bitcoin pode ser adquirido junto a investidores e também em espécies de corretoras que trabalham com a moeda. Lá, o primeiro passo é criar uma carteira digital.

Essa carteira irá guardar os bitcoins do investidor e, no sistema por ela fornecido, é possível fazer a compra e a venda da moeda, assim como converter o valor em reais, para saque nos caixas eletrônicos.

Isso é possível porque, ao criar uma carteira, ela precisa obrigatoriamente estar vinculada a uma conta de banco, para que o investidor possa retirar o dinheiro quando bem entender.

Investimentos são gerenciados em carteiras virtuais, vinculadas a espécies de “agências de câmbio” online

Leandro Sousa, morador de Brusque, é um dos adeptos do Bitcoin. Hoje, ele trabalha exclusivamente com a moeda. Conforme sua explicação, o trabalho de um investidor no Bitcoin se assemelha ao que acontece na bolsa de valores, com a compra e a venda da moeda realizada diariamente, de acordo com as cotações do dia.

“É uma moeda que não cobra taxa sobre as transações, é a moeda do futuro. Nenhum lojista, tendo conhecimento sobre o Bitcoin, vai querer receber em outra moeda, sabendo que o Bitcoin não vai cobrar as taxas que o banco normal cobraria”, afirma.

Novos investidores em Brusque
Em 2016, o volume de negociação de bitcoins ultrapassou o volume do ouro no Brasil. Nos primeiros seis meses do ano passado, mais de R$ 160 milhões em transações foram feitos nas bolsas da moeda digital.

Também foi no ano passado que novas pessoas, aqui em Brusque, passaram a investir em Bitcoin. Marcelo Figueiredo Carvalho afirma que, há um ano, resolveu pesquisar e buscar conhecimento sobre a moeda, e viu uma oportunidade de investir.

Ele diz que se trata de um investimento ideal para quem não tem grande capital, e não pode investir na bolsa de valores tradicional, apesar de oportunizar ganhos elevados.

“No Bitcoin, como a oscilação é maior do que o dólar, a quantidade de dinheiro que você pode ganhar é maior do que na bolsa de valores”, afirma o investidor.

Carvalho é um dos divulgadores da moeda em Brusque. Ele tem procurado outros potenciais investidores e também empresas. Hoje, segundo afirma, o Brasil engloba menos de 5% do mercado de Bitcoin, o que é considerado muito pouco.

Sidney Cabral também começou no ano passado a trabalhar com Bitcoin. Ele destaca que viu muita facilidade na forma de pagamento das transações, assim como sua falta de burocracia. “É muito fácil vender e receber”, diz.

“Apesar da oscilação é uma moeda bastante confiável, é a melhor moeda para se trabalhar, não tem burocracia. Uma das facilidades é transferir o dinheiro sem passar pelo banco. Só vai passar pelo banco para sacar o dinheiro”, diz Cabral.


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