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Bóca Cunha tenta reverter decisão que barrou sua candidatura a prefeito

Recurso para que ele possa disputar a eleição indireta foi protocolado na tarde desta sexta-feira, 3

A chapa formada por José Luiz Cunha, o Bóca, e Rolf Kaestner, que foi impugnada pela Justiça Eleitoral de Brusque na tarde de quinta-feira, 2, entrou com recurso no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) pedindo ao Judiciário que reconsidere a decisão.

A defesa protocolou um agravo de instrumento – tipo de recurso que serve para contestar decisões interlocutórias, ou seja, decisões tomadas pelos juízes durante o andamento de um processo, como foi a que suspendeu a candidatura de Bóca.

“Estamos esperando que até amanhã (sábado) saia uma decisão do TRE. Pedimos, simplesmente, para ter condições de disputa”, afirma Bóca.

De acordo com ele, a inscrição de sua chapa para a eleição indireta deste domingo, 5, está dentro da legalidade. “Nós apresentamos toda a documentação, fizemos tudo e achamos que temos o direito de concorrer. Houve a desistência [de Ingo Fischer, às vésperas da eleição que aconteceria no ano passado], mas com a assinatura apenas do presidente do PP, não houve ata, não houve reunião do partido, simplesmente o presidente foi lá e assinou o ofício, por isso, a nossa inscrição na eleição é válida”.

Bóca Cunha afirma que a chapa ainda tem chance de disputar a eleição de domingo. “Acredito que temos chance, sim. Como exemplo, cito o prefeito Paulo Eccel que ganhou na Justiça de Brusque e perdeu no TRE. As pessoas entram com ações, recorrem à segunda instância e ganham. Esperamos que a decisão seja favorável para nós”.

Relembre o caso
A candidatura de Bóca e Kaestner foi impugnada no fim da tarde de quinta-feira, 2, pela juíza eleitoral Camila Coelho, que acatou o mandado de segurança impetrado pela chapa formada por Roberto Prudêncio Neto e Danilo Rezini, que contestava a legalidade da inscrição de novas candidaturas para a eleição indireta de domingo, 5.