Bolsa-atleta, esportes nos bairros, Jasc em Brusque: os planos do novo superintendente da FME
Fundação pretende organizar contratação de funcionários e formação de escolinhas, entre outras ações
Fundação pretende organizar contratação de funcionários e formação de escolinhas, entre outras ações
Luiz Paulo Souza assumiu o cargo de superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Brusque em 14 de janeiro, com a responsabilidade de lidar com um orçamento superior a R$ 6 milhões, quase 30% maior do que o do ano anterior. Ele retorna à fundação após já ter atuado como diretor de esportes comunitários entre 2023 e 2024.
Entre seus objetivos na gestão, estão a expansão de escolinhas esportivas aos bairros, a expansão do bolsa-atleta e manutenção e reparo de estruturas, incluindo a contratação de pessoal. São previstos um processo seletivo entre junho e julho e a realização de um concurso até o fim do ano.
O Programa Arthur Schlösser de Incentivo ao Esporte é o que distribui bolsas a atletas e treinadores do município, além de contemplar alguns custeios de projetos esportivos. O reforço previsto para 2025 é de R$ 900 mil.
“Precisávamos deste valor para agregarmos mais atletas para nossas bolsas. Então isso [aumento do orçamento], para a gente, já foi um passo fenomenal. Principalmente na parte do paradesporto, que tinha um valor irrisório, e agora, se não me engano, aumentou em 140%”, explica Souza.
Há planos para que, a partir de 2026, a bolsa passe a ser paga em 12 parcelas, em vez das 10 atuais. “Provavelmente, haverá algumas mudanças também no Bolsa tradicional. Serão enviadas à Câmara, mas primeiro temos que sentar com todas as entidades.”
A bolsa institucional, que auxilia em custos de projetos, deverá contemplar pelo menos 10 entidades, com previsão de publicação de edital em abril. Contudo, o valor por projeto deve ser menor.
A FME deverá se reunir com Projetos, equipes, associações e entidades esportivas de Brusque a partir da finalização da seleção do Programa Artur Schlösser, para a discussão de demandas de cada modalidade em Brusque.
A FME tem planos de construir estruturas esportivas em terrenos municipais espalhados pelos bairros, onde pretende realizar atividades de iniciação esportiva. “Hoje a gente só tem a Arena de responsabilidade mesmo da fundação. O que tem de quadra ou pertence à Educação, ou é a parte de praças, da Secretaria de Obras.”
“Então, a nossa intenção é levar tudo: a estrutura, material e o professor. Fazer um negócio acontecer mesmo desde o começo, sem ter entraves pelo caminho.”
Após um mapeamento das áreas onde podem ser construídas estas estruturas, o plano imediato passará a ser a instalação destas escolinhas nos bairros. “Queremos tentar. Tudo vai para uma nova lei, e até ela ser aprovada, não vamos conseguir. Mas a intenção é de neste ano ainda conseguir colocar quatro escolinhas.” Entre os bairros com esta possibilidade mais imediata, com terrenos identificados, o superintendente cita o Rio Branco, na rua Orlando da Silva, e o Volta Grande.
Brusque tem o objetivo de sediar os Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) de 2027, e a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) de 2025 é um evento-teste importante, a ser realizado de 21 de outubro a 1º de novembro, com milhares de estudantes e professores de todo o estado. Caberá à FME, em parceria com a Secretaria de Educação, fazer o levantamento das estruturas escolares e identificar necessidades de reparos e reformas.
No curto prazo, há o objetivo de melhorar a classificação de Brusque nos Jasc. Em 2024, o município foi o 10º colocado.
“Nossa meta é tentar, subir no ranking de Joguinhos Abertos, Jasc e Olesc. Foi até uma conversa com o André [Vechi, prefeito], sobre que meios são necessários para chegar, para subir. Queremos resultado também, não queremos ficar investindo, investindo, sem ter resultados. Vamos chamar cada equipe da cidade para vermos como podemos aumentar isso, para entendermos o que eles precisam pra entregar um melhor desempenho nos Jasc.”
“Talvez neste ano ainda a gente não tenha um é uma uma resposta a isso tudo, mas já vai ser um começo, para ano que vem a gente poder ter um resultado bem melhor”, completa.
Conforme Luiz Paulo Souza, o orçamento da FME não a permite realizar todos os consertos e reparos de que a Arena Brusque necessita sem comprometer outras frentes. Portanto, a ideia é ir atrás de emenda, enquanto a manutenção básica é feita dentro do orçamento.
Uma das obras mais esperadas, a do telhado, chegou a ser licitada, mas o contrato foi rescindido por conta dos problemas no repasse estadual. A modalidade de Transferências Voluntárias Especiais (TEVs) foram consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cancelando a transferência de recursos por este meio em todo o estado. São necessárias uma nova liberação do recurso e uma nova licitação.
“Queremos reformar os vestiários e os alojamentos. (…) Então a gente vai atrás de dinheiro para isso. A gente levantou o custo ali dos alojamentos: R$ 250 mil, por exemplo. Então eu não tenho como tirar isso do dia a dia para reformar os alojamentos. Manutenção de área, limpeza, troca de gestão de água, isso a gente consegue fazer. A outra parte, com os Bombeiros, nesse ano a gente já conseguimos o primeiro alvará deles.Uma manutenção que a gente fez em toda a estrutura da parte de incêndio.”
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