Braço robótico projetado por aluno da Unifebe é apresentado em congresso internacional
Equipamento foi desenvolvido no TCC do acadêmico
Equipamento foi desenvolvido no TCC do acadêmico
O braço robótico projetado por Lucas Guimarães, em seu TCC, foi apresentado no 26º Congresso Internacional de Engenharia Mecânica. O evento, realizado em 2021, em Florianópolis, reuniu os trabalhos de destaque na área.
Lucas é estudante de Engenharia Mecânica, na Unifebe. Ele e o professor Júlio César Frantz compartilharam a pesquisa que resultou na construção de um braço robótico de baixo custo para fins didáticos.
“Tecnologia e educação estão diretamente relacionadas quando pensamos em futuro. Para estudar robótica, uma das vertentes tecnológicas utilizadas na indústria. Os custos são altos, o que instigou o acadêmico a criar um kit didático, por um valor acessível”, explica o professor.
O interesse pelo tema surgiu nas aulas da disciplina de Sistemas Robóticos, componente curricular na qual os estudantes aprendem a projetar e programar um robô. Para a construção de um braço robótico, o acadêmico elaborou uma pesquisa aplicada, utilizando o Processo de Desenvolvimento do Produto (PDP).
Durante o desenvolvimento, Lucas orçou bancadas didáticas de até R$ 400 mil reais. O braço robótico do estudante custou em torno de R$ 680 reais, considerado de baixo custo, comparado a produtos com a mesma finalidade disponíveis no mercado.
“A robótica é uma tecnologia que cada vez mais teremos contato no nosso dia a dia, já que os robôs substituirão operações nocivas aos seres humanos. O intuito do TCC do Lucas é que tenhamos esse equipamento, para que mais pessoas aprendam como projetar e programar um robô, e utilizem isso a favor de uma formação profissional mais didática e qualificada”, complementa Frantz.
Para o acadêmico, apresentar em um congresso internacional o resultado de sua pesquisa foi gratificante. “Esse trabalho é uma fonte para quem pesquisa sobre robótica educacional e sobre a indústria 4.0 e, poder levar essa informação aos profissionais do mundo inteiro, enriqueceu meu conhecimento acadêmico e me deu oportunidade de aprender ainda mais com outros pesquisadores”, diz Lucas.
A supervisora de Pesquisa e Internacionalização da Unifebe, professora Rafaela Bohaczuk Venturelli Knop, conta que ao longo da Graduação os estudantes são incentivados a participarem de eventos científicos. “Ao longo do curso eles se familiarizam com as mais diversas atividades científicas, o que os estimula a buscarem sempre mais”, comenta.
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