Sem apoio, ciclista brusquense de cross-country luta para voltar aos títulos

Braulin Becker precisou largar esporte por dois anos, mas retornou em 2017 e procura patrocinadores para mudar de nível

Sem apoio, ciclista brusquense de cross-country luta para voltar aos títulos

Braulin Becker precisou largar esporte por dois anos, mas retornou em 2017 e procura patrocinadores para mudar de nível

O ciclista Braulin Becker, de 30 anos, luta para continuar sua carreira no esporte mesmo não tendo nenhum apoio e sem fazer parte de nenhuma equipe. Após ter conquistado o terceiro lugar do 8º Desafio de Verão de Balneário Piçarras na categoria Elite do Cross Country em 20 de fevereiro, o atleta espera ter um ano com mais competições que em 2020. A competição foi a primeira etapa do Campeonato Catarinense, que, por conta da pandemia, já tem seus próximos seis estágios adiados.

Em sua última prova, a largada foi determinante para garantir o lugar no pódio. “A pista tinha muitra trilha, com muitos obstaculos e poucos pontos de ultrapassagens. Isto mudou significativamente minha estratégia. Largar muito bem foi o principal fator. Após um ano sem competições, voltar a competir foi ótimo. Afinal, o atleta necessita de provas para encontrar seus detalhes, suas falhas.”

Campeão catarinense de Cross Country em 2014 na categoria Elite, Becker participou de apenas duas competições em 2020, em etapa do Campeonato Catarinense e do Brasileiro. Apesar de ter seus melhores resultados no Cross Country, o brusquense também compete em provas mais longas, até mesmo ultramaratonas.

“É muito complicado ficar sem competir, pois é só na competição que damos o máximo de esforço. Os treinos não chegam a ser tão intensos como uma competição, em que é tudo muito estratégico e variável.”

Tendo contato com o ciclismo desde criança, o ciclista pretende se dedicar cada vez mais para chegar perto do profissionalismo. Seus treinos diários duram duas horas, após o trabalho de 8h por dia. Pelas dificuldades em se manter competindo, acabou abandonando as atividades de 2015 a 2017. “Quando iniciei nesse esporte, fiz uma prova de cross-country sem noção nenhuma. Só quis largar e fazer a prova, que nem completei”, lembra.

A mesma paixão que o fez encarar o ciclismo competitivo o fez retornar. “Voltei em 2017 com mais percepção do que era ser atleta e de como funciona. as gestões do esporte. Não analiso como dificuldades, só acho que existe a escada iniciante-amador-profissional.”

A previsão para 2021 é de que Becker dispute, além do Catarinense, a etapa única do Brasileiro e a ultramaratona Brasil Ride Espinhaço, que dura cinco dias e deverá ser realizada em agosto na Serra do Cipó, em Minas Gerais.

“Também irei defender a cidade nos Jogos Abertos de Santa Catarina, quando a competição for realizada. Gosto muito da nossa cidade, que tem vários atletas bons.”


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