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Bruscão e a busca pelo bom e barato

Passada a borracha no Campeonato Catarinense, é o momento da diretoria do Brusque ser cirúrgica. Faltam menos de três semanas para o começo do Brasileirão Série D, uma competição que passa a ter uma cobrança duplicada para o quadricolor justamente pelo desempenho pífio dentro do estadual. Na noite de ontem a diretoria do Brusque se reuniu para […]

Passada a borracha no Campeonato Catarinense, é o momento da diretoria do Brusque ser cirúrgica. Faltam menos de três semanas para o começo do Brasileirão Série D, uma competição que passa a ter uma cobrança duplicada para o quadricolor justamente pelo desempenho pífio dentro do estadual.

Na noite de ontem a diretoria do Brusque se reuniu para tomar algumas decisões importantes. Primeiro, será dada a partida na barca que vai levar uma porção de jogadores deste elenco para bem longe do berço da fiação catarinense. Há inclusive acusação de mau-caratismo por parte de alguns atletas. Depois serão efetuadas as contratações. A intenção é que já na quinta-feira, 5, o clube tenha elenco apresentado para treinar.

Dos que jogaram por aqui este ano, pouca coisa pode ser aproveitada. O zagueiro Douglas Silva é uma unanimidade: precisa ter sua renovação confirmada. Foi um alento para a defesa. Ademais, das caras novas, também mostraram qualidade pra ficar Bidía e Hélio Paraíba. Dos já conhecidos, o grupo Dida, Neguete, Cleyton, Wilson Junior, Luizinho e Carlos Alberto, para reforçar elenco, não compromete.

Agora a diretoria precisa focar no que sempre soube fazer bem, que é a contratação dos jogadores bons e baratos. Nada de caminhões de grana para figurões que só vêm pra cá ganhar o salário e caminhar em campo. É raça o que se quer em campo. Raça e acesso.

Possibilidade de Arena Havan

Cristóvão Vieira / Arquivo O Município

Em entrevista à Rádio Araguaia na última semana, Luciano Hang falou sobre a possibilidade de investir em um estádio para o Brusque, que já é chamado nos bastidores não oficialmente de Arena Havan. Segundo ele, é importante primeiro que o clube cresça dentro do cenário nacional do futebol. “O Brusque precisa subir para uma Série C, depois para a B e aí sim, bem posicionado, podemos sonhar com uma arena”.

Preso num looping
É aí que mora o dilema do Bruscão. Sem estruturação, o clube não consegue evoluir, e sem evolução os patrocinadores não querem apostar. Por isso que o quadricolor precisa, mais do que nunca, acertar nas contratações para formar um time competitivo com poucos recursos e sem evoluir estruturalmente. Se a Chapecoense está onde está, deve muito a uma equipe bem menos badalada que em 2009 subiu da Série D para a Série C do Campeonato Brasileiro, sob a batuta do técnico Mauro Ovelha.

Condição para ficar
Em entrevista coletiva ao fim da partida contra o Inter de Lages, o técnico Pingo afirmou que pode até ficar, mas com uma condição: ter em mãos uma equipe competitiva, e que não apenas entrará para cumprir tabela na Série D. Contudo, também existe uma condição que vem da diretoria. O técnico terá que aceitar uma considerável redução no salário.

Volta a AD Brusque
Nesta quarta-feira, 4, a AD Brusque volta para as quadras tentando melhorar o até agora ruim desempenho na Liga Ouro, a segunda divisão do Novo Basquete Brasil. O time viaja para Brasília, onde enfrenta o Brasília Búfalos e, na sexta-feira, 6, o Cerrado, também do Distrito Federal.

Chegada dos vencedores

Maurício Haas / Arquivo O Município

Depois de ser rebaixado no Campeonato Catarinense de 2008, há dez anos, o Bruscão viveu momentos desesperadores. Até que, com nova diretoria – seria o primeiro ano do presidente Danilo Rezini -, chegou também a comissão técnica capitaneada pelo técnicio Gilmar Gasparoni (Suca), pelo preparador de goleiros Alex Lessa e pelo preparador físico José Lummertz. Com poucos recursos, conseguiram reerguer o clube e faturar tanto o título da segundona quanto da Copa Santa Catarina e Recopa Sul-Brasileira.