Bruscão pretende sugerir mudanças para disputa do Catarinense Série B
FCF divulga primeira reunião com clubes para discutir sobre a Série B do Estadual
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) divulgou na última segunda-feira uma convocação para os representantes de todos os clubes que participarão do Campeonato Catarinense da Série B. No próximo dia 20, membros da FCF e dirigentes dos times debaterão sobre os regulamentos da competição profissional e também de base.
O presidente do Brusque Futebol Clube, Danilo Rezini, disse que levará ideias para as competições das quais o clube participará. Segundo Rezini, para o Bruscão é ideal que a competição profissional não comece imediatamente ao encerramento da série A. “Assim teremos mais tempo para formalizar as contratações de atletas dos clubes na divisão principal”, explica. No entanto, o começo não pode ser tão tardio assim, esclarece, o que faz com que clubes que disputam outras competições atravessem as contratações desejadas.
‘Não estamos parados’
Antes do encontro com a FCF, os dirigentes dos dez clubes da Série B ficam de ‘mãos atadas’, sem saber exatamente como se programar para as competições. Mas Rezini deixa claro que, internamente, a equipe de dirigentes do clube segue ativa. “Não estamos parados. Estamos preparando toda a estrutura que o Brusque vai precisar este ano”, explica.
A preocupação imediata é com os duelos de base. O clube é obrigado a disputar o Campeonato Catarinense Série B Júniores (sub-18) e Juvenil (sub-20). Nos bastidores, o time procura parceria com o Santos Dumont para incorporação de atletas do clube do Santa Terezinha ao Bruscão.
Segundo André Rezini, o Sociedade Angelina também sinalizou positivamente para uma parceria no mesmo estilo. Um importante passo foi dado na última semana para melhorar a estrutura da base do clube. Os dirigentes adquiriram uma casa no bairro Santa Terezinha que servirá como alojamento, refeitório e rouparia.
Os dirigentes do Bruscão também têm uma sugestão para a competição. Para Danilo Rezini, a primeira fase deveria ser dividida em dois grupos com cinco equipes. As chaves seriam regionais, com times mais próximos do Oeste dentro de um grupo, e times próximos do litoral em outro. “Isso ajudaria os clubes nas questões da logística e financeira. Não seriam necessárias viagens muito longas ou gastos com hospedagem”. Na sugestão do dirigente quadricolor, as duas equipes que melhor pontuaram dentro das chaves fariam um quadrangular final, aí sim sem divisão por regiões.