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Bruscão, um time frágil em busca do título

O Bruscão venceu na última rodada e está a uma vitória de avançar para a decisão da Copa Santa Catarina. Mesmo assim, nunca havia feito uma apresentação tão fraca na temporada como se viu na partida contra o Inter de Lages. Era como se o time estivesse pedindo para que uma tragédia acontecesse – e quase […]

O Bruscão venceu na última rodada e está a uma vitória de avançar para a decisão da Copa Santa Catarina. Mesmo assim, nunca havia feito uma apresentação tão fraca na temporada como se viu na partida contra o Inter de Lages. Era como se o time estivesse pedindo para que uma tragédia acontecesse – e quase aconteceu, já que estava vencendo por 4 a 1 e permitiu que o adversário marcasse mais dois gols, sendo que outra bola na rede de Dida significaria a eliminação quadricolor.

A vitória contra o Inter serve para dar moral, mas se quiser avançar e mesmo ser campeão da Copinha, o Brusque precisará de bem mais do que apresentou, principalmente no que se refere à defesa. Foram 10 gols sofridos em cinco jogos, média de dois por partida. Muitos dos lances iniciaram em erros bizarros, como no gol de empate do colorado após cobrança de falta nos pés do adversário.

O contexto da partida, bem como todas as apresentações do Brusque até aqui na Copa, expõe a fragilidade da equipe. Fragilidade física, inclusive: o time vem sofrendo com frequentes lesões. O lateral João Carlos está fora de combate por mais duas semanas, Mineiro sentiu dores novamente e deve desfalcar pelos próximos jogos, Ruan lesionou no aquecimento antes da partida e outros atletas apresentaram cansaço visível na reta final da partida.

Picoli, agora, terá uma semana para juntar todas as forças que ainda restam no Brusque e fazer história, mais uma vez na Arena Joinville. A chance está lançada, resta saber se o time será guerreiro o suficiente para superar os próprios limites.

Pegou pilha

Picoli conversa com torcedores que o cobraram muito durante o jogo. Foto: Márcio Costodio

Durante a partida contra o Inter, o técnico Picoli, talvez com as emoções à flor da pele, foi truculento com parte da torcida presente – que, logicamente, também cobrava acintosamente do comandante, principalmente quando o placar apontava empate. No fim do confronto ele pediu desculpas, mas a verdade é que a relação deu uma bela azedada.

Mudança na preparação física
Alexandre Andreis, preparador físico do Brusque, está de saída do clube. Ele se demitiu, e o quadricolor vai atrás de um novo nome para substituir. Andreis não era unanimidade, justamente por causa do excesso de lesões dos atletas. Ele alegou problemas pessoais, mas é sabido que partirá para Erechim para ser o preparador do Ypiranga, que está na Série C do Brasileirão.

De bom tamanho
Para a realidade atual da Fundação Municipal de Esportes (FME), e os recursos da pasta, até que o resultado nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) ficou de bom tamanho. Os méritos, é claro, ficam muito mais para os técnicos e abnegados do esporte que desenvolvem as modalidades mesmo diante de todas as adversidades, bem como os atletas participantes.

Nova lei dos Jasc
Para o ano que vem, muitos municípios, como o campeão dos Jasc, Itajaí, precisarão rever a forma como utilizarão os recursos da pasta. A partir de 2018, participarão da competição apenas atletas que estão morando há dois anos no estado de Santa Catarina. O número de forasteiros vai diminuir. Inclusive em Brusque.

Futsal nas veias

Arquivo pessoal Jairo Régis

Na época em que Brusque respirava o futebol de salão – um dos esportes mais amados pelos catarinenses -, o município era repleto de equipes e competições. No registro de hoje acompanhamos o time de futsal da Copal S.A., na década de 1970. Estão em pé, da esquerda para a direita: Assis. Marcio Sabino, João Luis Régis e Jairo Régis. Agachados: Áureo Luz, Márcio Machado e Luis Santos.

FOTO: MEMÓRIA DO ESPORTE
Arquivo pessoal Jairo Régis