Bruscão vence o Joinville fora de casa na despedida do Catarinense
Time se despede com vitória por 1 a 0, mas não alcança terceiro lugar pela vitória do Criciúma
Time se despede com vitória por 1 a 0, mas não alcança terceiro lugar pela vitória do Criciúma
De cabeça erguida, o Bruscão encerrou o Campeonato Catarinense vencendo o Joinville em plena Arena. O gol único de Leilson, contudo, não foi suficiente para que o time terminasse com a terceira posição, já que o Criciúma venceu a Chapecoense. Há chances ainda de o Brusque faturar a vaga na Copa do Brasil, caso a Copa Santa Catarina seja cancelada – há rumores de que ela não aconteça.
Valorizou a posse
Uma solicitação de Pingo desde o primeiro dia que retornou a Brusque em 2017 foi que seu time valorizasse a posse de bola. E foi assim que o time envolveu o Joinville na primeira etapa. Trocando passes na defesa até achar um buraco na sólida defesa tricolor, o elenco dificultou a criação adversária.
Mesmo assim, alguns lances assustaram. Dida, novamente, fez etapa impecãvel defendendo chutes de Breno e Aldair. O Joinville tentou fazer valer o fator casa, mas errou muitos fundamentos e, portanto, foi inferior ao time visitante.
A penalização da má atuação veio aos 39 minutos. Eliomar sofreu falta pela direita, em ponto próximo do escanteio, e ele mesmo cobrou. A bola foi rechaçada para a defesa, mas chegou em Leilson do jeito que ele gosta: de frente para as redes. O chute de fora da área encontrou o cantinho direito das traves defendidas por Jonathan, que até caiu para catar ela, mas não achou nada.
O Coelho fez uma verdadeira blitz nos últimos cinco minutos em busca do empate. Dida foi muito acionado, bem como a defesa que funcionou bem, principalmente pela direita com João Carlos e Cleyton. Com dedicação até o último instante do primeiro tempo, a etapa terminou com vitória parcial do Brusque.
Defesa acionada
A defesa do Brusque foi o setor que mais trabalhou no segundo tempo. Carlos Alberto, Neguete e Cleyton tiraram bola após bola nas tentativas perigosas pelo lado direito. O JEC não foi um adversário eficiente em seus domínios, perdendo gols incríveis com Marlyson e Breno.
Os contra-ataques do Brusque preocupavam mais do que os sequenciais ataques do Coelho. Ricardo Lobo lutou muito pelo lado esquerdo, mas Belusso, mais preocupado com a artilharia, era afobado e não ajudava na construção das jogadas. Eliomar fez grande partida, enquanto Assis novamente foi apagado. Foi substituído por Michel Douglas que falhava na marcação, mas era mais eficaz com a bola no pé.
Sob vaias da torcida local, o Brusque administrou a vitória até o fim. O time do ataque potente e a defesa frágil teve uma noite de troca de qualidades. O JEC, que não fez bom campeonato, se remonta para a Série C enquanto o Brusque, ainda sem anuncio oficial de elenco para a Série D, foca no inédito acesso à terceira divisão nacional.