Luizinho Lopes lamenta empate com a Chapecoense: “faltou ser eficiente”
Treinador avalia que o Brusque dominou a partida, mas não conseguiu ter o mesmo poder de definição visto na estreia
O técnico Luizinho Lopes lamenta o empate diante da Chapecoense nesta quarta-feira, 24, no Estádio das Nações, pela segunda rodada do Catarinense, pois considera que o Brusque foi equipe mais próxima da vitória. Para o treinador, sua equipe não demonstrou a eficiência vista na estreia contra o Barra. O quadricolor teve o controle da maior parte do jogo, mas a Chape também levou perigo, perdendo sua principal chance no último lance, com o zagueiro Doma.
Luizinho Lopes avaliou, na coletiva pós-jogo, que o Brusque teve as melhores e mais trabalhadas oportunidades. Também afirmou que, se algum time merecia sair vitorioso do Estádio das Nações, era o seu.
“O que faltou para a vitória a nosso favor foi ser determinante, eficaz, eficiente. No jogo passado, nós construímos menos, mas fomos muito eficientes. Hoje nós tivemos muito mais volume, envolvemos, colocamos em prática nosso plano de jogo.”
“Já estou pensando no próximo jogo, estou feliz com muita coisa, mas, obviamente, que extremamente contrariado de não ter vencido o jogo, porque mais uma vez conseguimos envolver o adversário, em alguns momentos praticamente entrar na pequena área e não conseguir fazer o gol”, completa.
“A Chapecoense também deu suas estocadas, principalmente atacando os espaços, porque estávamos o tempo todo tentando propor o jogo. Em alguns momentos perdemos o controle da bola por conta do estado do gramado.”
Gramado
Nesta estreia no Estádio das Nações, o gramado teve problemas com a chuva antes do jogo e foi um obstáculo para as duas equipes, na avaliação do treinador.
“Não quero arranjar desculpas aqui. Temos que nos adaptar. Parabenizo o staff do Brusque, que fez o melhor possível dentro do tempo que tinha. Não dá para cobrar muito mais do que isso, porque da forma que eles encontraram era humanamente impossível, em 30, 40 dias, tornar o gramado perfeito.”
“Choveu demais e ficou muito empoçado, muito mole debaixo do gramado. Pesou mais, tirou um pouquinho do ritmo, da dinâmica do jogo. Mas nós nos adaptamos. Acredito que quando não estiver neste período chuvoso, com campo muito encharcado, vai dar para colocarmos a bola no chão”, comenta.
Mudanças em escalação
Após três meses sem partidas oficiais, o Brusque terá completado três rodadas do Catarinense desde domingo, 21, a sábado, 27. Neste ritmo, Luizinho Lopes reitera a necessidade de rodar o elenco e utilizar as opções que tem à disposição.
“Tem um controle interno. Um jogador que se queixa de uma fadiga maior em uma perna, uma fadiga ou outra. Estamos no início de temporada, um jogo a cada dois dias [de descanso] não tem um terceiro dia para termos uma resposta melhor. E a gente tem jogadores de qualidade, então a gente tem que rodar nestes momentos.”
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