Brusque abre temporada na Recopa Catarinense com novidades no time titular
Quadricolor enfrenta o favorito Avaí; João Carlos, Edílson e Edu devem começar jogando
Quadricolor enfrenta o favorito Avaí; João Carlos, Edílson e Edu devem começar jogando
Com diversas novidades em relação a 2019, o Brusque decide a Recopa Catarinense contra o Avaí às 20h30 deste sábado, 18, na Ressacada, em Florianópolis, na partida que abre a temporada para as equipes. O técnico Jersinho Testoni testa a utilização de Edílson como ponta-direita, e Everton Alemão pode ser titular no lugar do suspenso Cleyton. Esta é a quarta final do Brusque desde 4 de julho, quando disputou esta mesma competição com o Figueirense, no Orlando Scarpelli.
“O mais importante era condicionar todos, dar uma base tática, técnica e física, com trabalhos iguais, dar ritmo. Este era o objetivo, e foi alcançado. Acho que todos os atletas já entendem nosso modelo, nossa ideia, acho que o grupo todo é necessário para conquistamos nossos objetivos. Claro que haverá evoluções e ajustes no decorrer da competição, mas nossa pré-temporada foi bem planejada e aproveitada”, explica o técnico Jersinho Testoni.
No treino desta quinta-feira, 16, realizado no CT Rolf Erbe, estiveram ausentes o atacante Fio, que continua recuperação de lesão no joelho, e o volante Ruan, que sofreu um pisão em um dos dedos do pé, mas deve ir a Florianópolis. Para complementar o elenco, Jersinho espera um atacante de referência que dispute posição com Edu, e ainda sem um lateral-esquerdo no banco, o reserva de Aírton deverá ser Neguete, que tem treinado na posição.
O Brusque deve ir a campo com Zé Carlos; João Carlos, Ianson, Everton Alemão, Aírton; Ruan (Zé Mateus), Rodolfo Potiguar; Edílson, Thiago Alagoano, Marco Antônio; Edu. Cleyton ainda cumpre suspensão após ter sido expulso em uma confusão no jogo de volta das semifinais da Copa Santa Catarina, contra o Tubarão, disputado no Augusto Bauer.
“Se o grupo todo andar na mesma vibe, ter um entendimento do nosso modelo, da forma que jogamos, a perspectiva de sucesso é muito grande. Se houver dificuldade, será necessário um processo de adaptação, para atletas que venham de outro clima, outro estado, ou de uma equipe que tivesse estilo de jogo muito diferente. Isto cabe a nós, treinadores.”
O técnico acredita que estar se preparando há mais tempo que o Avaí não é necessariamente uma vantagem, e adianta que uma partida muito difícil espera o Marreco na capital do estado.
“Estamos jogando na casa do adversário, o mando é sempre muito importante. Temos que impor nosso ritmo. Dizer que vamos ter um jogo mais fácil porque eles estão treinando há menos dias é algo muito relativo. Acho que a qualidade técnica pode superar a parte física. Será o jogo mais importante da nossa vida. Depois, a estreia no Catarinense contra o Marcílio Dias é que será.”
O Brusque venceu as duas últimas finais que disputou, ambas nos pênaltis: em 24 de novembro, conquistou a Copa SC diante do Marcílio Dias. Em 18 de agosto, foi campeão da Série D do Brasileiro diante do Manaus. Das finais recentes, perdeu apenas a Recopa, em 4 de julho, para o Figueirense.
O Avaí tem um time reformulado após o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Assumiu o técnico português Augusto Inácio e chegaram oito reforços em um planejamento que previa justamente esta quantidade em um primeiro momento. Dentre eles, está o meia Valdívia, que estava no Vasco, e o volante Bruno Silva, que em 2019 jogou pelo Internacional.
O clube ainda estuda a possibilidade de contratação do atacante paraguaio Lucas Barrios ou do são-tomense Luis Leal. Um provável time do Leão da Ilha tem Frigeri; Arnaldo, Rafael Pereira, Betão e Capa; Pedro Castro, Wesley e Valdívia; Lourenço, Luan Pereira e Alemão.