Presidente do Brusque está otimista sobre adaptações do Augusto Bauer para a Série B
Danilo Rezini explica planos para deixar estádio do Carlos Renaux com condições de receber jogos sem público na competição
Danilo Rezini explica planos para deixar estádio do Carlos Renaux com condições de receber jogos sem público na competição
Faltando pouco mais de três semanas para a estreia do Brusque na Série B do Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta, a diretoria do clube trabalha para ter o estádio Augusto Bauer totalmente adaptado para poder receber partidas sem público, e o presidente Danilo Rezini está esperançoso de que o Gigantinho estará pronto a tempo. Além da troca do sistema de iluminação, são necessárias mudanças em todos os vestiários e nas cabines de imprensa.
O plano para a troca da iluminação está sendo feito em conjunto com a patrocinadora master Havan, com os primos Márcio e Lucas Hang, que estão fazendo levantamento de orçamento, que deve ser entregue entre terça-feira, 4, e quarta-feira, 5. É necessário mudar o nível de iluminação atual (cerca de 180 lux) para pelo menos 400 lux (lx), o que Rezini afirma que é o mínimo para a aprovação.
“Eles estão fazendo o levantamento orçamentário para nos repassar, e isto deve acontecer nesta semana. E estamos com pressa, porque nós estamos em cima”, comenta. A diretoria terá uma reunião nesta terça-feira, 4, e o estádio será um dos assuntos em pauta.
Melhorias nos vestiários como forros, ar condicionado e divisórias para cada jogador são necessárias, assim como o aumento da quantidade das cabines para a imprensa. O presidente quadricolor explica que são necessárias entre 10 e 12 novas cabines. Neste caso, o clube conversa com a Prefeitura de Brusque para buscar um apoio que seja legalmente viável.
A ideia é de que o auxílio seja feito ao proprietário do estádio, o Carlos Renaux, assim como em 2019-20. Na ocasião, a prefeitura participou da retirada do gramado antigo do Augusto Bauer, para que o novo pudesse ser plantado pela Havan. Assim como naquele caso, as melhorias não são urgentes para o Vovô, que disputa a segunda divisão do Catarinense, mas sim para o Marreco.
“Eles vão ver a possibilidade de realizar um apoio financeiro de forma legal, para colaborar para que possamos fazer estas melhorias. Resumindo. Acredito que nesta semana tudo será esclarecido e resolvido para que os trabalhos comecem.”
No momento, Danilo Rezini classifica como “totalmente fora de cogitação” uma possibilidade de o Brusque jogar contra a Ponte Preta em um estádio que não seja o Augusto Bauer.
“Conversando com o pessoal de uma das empresas que fez o orçamento com a Havan, a minha preocupação era justamente sobre a questão do tempo. E eles colocaram muito seguramente que problema de tempo não tem. Que em três semanas eles fazem o trabalho. E o pessoal da Havan [que está acompanhando a questão], que também é expert no assunto, também colocou que não terá problema.”
O presidente do Brusque faz questão de ressaltar que a perspectiva mais promissora se dá com as informações obtidas por ele próprio até a tarde desta segunda-feira, 3. “Só se acontecer algum imprevisto que impossibilite. Mas dentro do que estamos trabalhando, com os contatos, com as reuniões que eu fiz, está tudo dentro desta previsão.”
O Brusque não perde há 10 jogos no Augusto Bauer, em uma série invicta que tem sete vitórias e três empates. A maior sequência sem derrotas como mandante se deu entre 7 de março de 2010 e 3 de abril de 2011. Foram 22 partidas de invencibilidade.
Desde que voltou à elite do futebol catarinense, em 2016, o quadricolor disputou 110 partidas no Augusto Bauer e perdeu apenas 16.
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