Em jogo equilibrado e fraco, Brusque e Chapecoense empatam na Arena Condá
Quadricolor já soma sete empates no Campeonato Catarinense; Verdão d'Oeste perde chance de assumir liderança
Quadricolor já soma sete empates no Campeonato Catarinense; Verdão d'Oeste perde chance de assumir liderança
Brusque e Chapecoense não saíram do 0 a 0 na tarde deste sábado, 4, na Arena Condá, pela 10ª rodada do Campeonato Catarinense. Em partida difícil de assistir e repleta de erros, nenhuma das equipes aproveitou as raras oportunidades. Com o resultado, o quadricolor soma três vitórias e sete empates no estadual, enquanto a Chape perde a oportunidade de dormir na liderança da competição.
A última vez em que o Brusque ficou sem vencer por seis jogos no Catarinense foi em 2018: uma sequência de sete partidas (seis empates e uma derrota) entre a 12ª e a 18ª rodada. Ao mesmo tempo, o quadricolor já não sofre uma derrota no estadual há 24 jogos.
A arbitragem entrou com camisetas carregando a mensagem “chega de agressões”, repúdio às agressões sofridas pelo árbitro Braulio da Silva Machado em Sergipe 1×1 Botafogo, pela Copa do Brasil, no meio da semana. Entre a ação de protesto da equipe de arbitragem, estava um minuto de silêncio antes do início da partida.
A primeira etapa foi sonolenta, com alguns lampejos de perigo para as duas equipes. A Chapecoense começou um pouco melhor, com sucesso na pressão sobre a saída de bola quadricolor. Suas principais chances surgiram a partir de erros individuais.
Aos oito minutos, em levantamento pela esquerda, Ianson errou o corte e acabou ajeitando a bola para Ribamar. Livre na grande área, o centroavante encheu o pé, mas mandou por cima do gol. Aos 20, Wallace errou o domínio, gerando um ataque perigoso. A finalização de Ribamar foi travada e a bola saiu em escanteio.
O Brusque nem sempre acertava a saída de bola. Ainda que tentasse trocar passes rápidos, a transição era lenta e a equipe demorava a se aproximar da área adversária. Em alguns vacilos, a Chape conseguia dar o bote e roubar a bola, especialmente, quando os volantes recebiam a bola de costas para a marcação. Quando conseguia acertar os passes, o quadricolor chegava à beira da área em jogadas bem trabalhadas, mas que terminavam em chutes de fora da área sem sucesso ou em cruzamentos de Toty.
A partir dos 20 minutos, o Marreco começou a entrar mais no jogo. Aos 25, jogada trabalhada de pé em pé chegou a Toty, que levantou na área. Pressionado, Olávio não conseguiu finalizar. Rodrigo Freitas jogou a bola para trás, a bola bateu no goleiro Airton e ficou viva na área até a defesa da Chape cortar para escanteio.
No minuto seguinte, Olávio recebeu bom passe na quina da grande área, avançou e chutou forte, cruzado. Airton fez boa defesa. Aos 28, o centroavante recebeu boa bola e arriscou de fora da área. O chute foi forte, rasteiro, e o goleiro foi conferir, com grande defesa em dois tempos.
Se o primeiro tempo já havia sido ruim, o segundo se aproximava de um show de horrores. As duas equipes erravam passes simples, domínios e se deixavam desarmar com muita facilidade. Ainda assim, o Brusque era quem prevalecia e ficava mais tempo no ataque.
Nos primeiros 15 minutos, houve apenas duas finalizações relevantes. Aos cinco, Wallace e Rodolfo Potiguar não se entenderam e Murilo aproveitou a bola ganha para chutar de fora. A bola rasteira passou muito perto, à esquerda de Matheus Nogueira.
Aos 14, a bola queimou no pé de Cleylton duas vezes e Cléo Silva aproveitou. Ganhou a jogada e chutou muito bem de fora. Airton fez excelente defesa para escanteio.
Matheus Nogueira foi exigido aos 21. Em bom ataque da Chape, Danrlei recebeu na quina da área, dominou e passou para Kaio Mendes. O meio-campista rolou para quem vinha de trás. Era Murilo, que chutou fraco, sem perigo ao goleiro quadricolor.
O Brusque respondeu aos 24, perdendo grande chance. Cléo Silva lançou Olávio e o centroavante fez um passe cruzado na área para devolver a bola. O camisa 7, então, carregou demais, perdeu o momento de finalizar, tentou cavar o pênalti e a bola saiu em tiro de meta.
Aos 36, Luizinho Lopes levou amarelo por reclamação. O técnico queria que Rodrigo Freitas, já amarelado, recebesse novo amarelo por falta dura no meio-campo. A partida continuou ruim, ainda com muitos erros das duas equipes.
O Brusque não aproveitou os problemas da Chape, que ainda teve uma enorme chance aos 49. Em levantamento na cobrança de falta, Danrlei recebeu o passe de cabeça e emendou o chute, mas Matheus Nogueira saiu bem do gol e fez grande defesa.
A partida, enfim, terminou aos 49 minutos, antes da cobrança de escanteio.
Próximo jogo
Na 11ª e última rodada da primeira fase, o Brusque enfrenta o Figueirense às 16h30 do próximo sábado, 11. No mesmo dia e horário, a Chapecoense visita o Barra no Dr. Hercílio Luz, o Gigantão das Avenidas, em Itajaí.
Campeonato Catarinense
10ª rodada
Sábado, 4 de março de 2023
Arena Condá, Chapecó
Público total: 4.229
Renda bruta: R$ 87.260
Chapecoense: Airton; Ronei, Cleylton, Rodrigo Freitas (Rafael Ribeiro 39′-2ºt), Kevin (Cristiano 17′-2ºt); Gustavo Cazonatti, Kaio Mendes, Bruno Nazário; Maxwell (Cacá 39′-2ºt), Ribamar (Danrlei int.) e Murilo (Alisson Farias 28′-2ºt).
Técnico: Bruno Pivetti
Brusque: Matheus Nogueira; Toty, Ianson, Wallace, Alex Ruan; Rodolfo Potiguar, João Pedro; Cléo Silva (Diego Mathias 35′-2ºt), Jhemerson (Guilherme Queiróz 22′-2ºt), Everton Bala (Thiago Alagoano 22′-2ºt); Olávio (Lucas Poletto 35′-2ºt).
Técnico: Luizinho Lopes
Trio de arbitragem: Júlio César Pfleger, auxiliado por Johnny Barros de Oliveira e Fabiano Coelho da Silva.
Cartões amarelos: Rodrigo Freitas; Matheus Nogueira, Toty, Jhemerson, Cléo Silva e Olávio.
– Assista agora:
História do Santuário de Azambuja, em Brusque, está retratada em seus vitrais