O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou no última sexta-feira, 31 de agosto, as estimativas das populações dos 5.565 municípios brasileiros referentes a 1° de julho de 2012.
De acordo com a supervisora de disseminação de informações do IBGE de Santa Catarina, Sueni Juraci de Mello dos Santos, o cálculo é publicado anualmente pelo Instituto a fim de atender o Tribunal de Contas da União.
– As estimativas servem para calcular os indicadores econômicos e sociodemográficos, além de corresponder a um parâmetro utilizado pelo tribunal na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios (FPM) – explica.
A supervisora acrescenta que o FPM é uma cota de transferência financeira da União para os municípios e estados.
– Estas cotas devem ser aplicadas na saúde, educação, e servem também de critério na produção de indicadores do IBGE, promovendo o equilíbrio sócioeconômico entre estados e municípios – acrescenta.
Em Brusque e região
Pelo levantamento do IBGE, Brusque está entre os municípios que mais crescem no Vale do Itajaí, com 109.950 habitantes.
– A cidade teve um crescimento de 4,21% no período de 2010 para cá. Ela é vista como referência na região do Vale, pois é bastante industrializada e as pessoas vêm em busca de mercado de trabalho – comenta.
Sueni relata que hoje não são mais as grandes metrópoles que têm um crescimento alterado, até porque elas já cresceram o necessário.
– Os municípios que mais desenvolveram, em números relativos, foram aqueles menores, que estão ao redor das grandes cidades. O censo de 2010 já apontou esta diferença, e continua mostrando isso neste ano – frisa.
São João Batista também apresentou crescimento, agora são 27.982 habitantes. O setor calçadista em São João, é o que mais atrai as pessoas para o mercado de trabalho. As pessoas migram para cidade procurando por condições melhores de emprego.
Por fim, Sueni justifica o porquê das pessoas almejarem Santa Catarina.
– É um estado que atrai a todos, pois têm um crescimento positivo não só na questão econômica, mas na qualidade de vida também. É um diferencial a nível nacional, que a cada ano é requisitado não só pelos habitantes de outros estados, mas também de outros países – finaliza.
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