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Brusque confia em suas grandes atuações em casa para largar com vantagem na final da Série D

Equipe enfrenta o Manaus com média de três gols marcados no Augusto Bauer e não tem defesa vazada há cinco jogos

Brusque confia em suas grandes atuações em casa para largar com vantagem na final da Série D

Equipe enfrenta o Manaus com média de três gols marcados no Augusto Bauer e não tem defesa vazada há cinco jogos

Há 512 minutos sem sofrer gols no Augusto Bauer, o Brusque volta a atuar no estádio às 16h deste domingo, 11, para jogar os primeiros 90 minutos com acréscimos da final da Série D do Campeonato Brasileiro, contra o Manaus. Titulares como Zé Carlos, Ianson e Ruan se recuperam de lesão, mas já vêm trabalhando com bola, enquanto Fio está suspenso com o terceiro cartão amarelo. O cenário ideal para o quadricolor é vencer pela vantagem mais confortável possível, para evitar o que a própria equipe nas duas últimas partidas de volta: uma virada.

O treino desta quinta-feira, 8, foi realizado no estádio Orlando Westarb, do Olaria, em Guabiruba. Alguns torcedores guabirubenses aproveitaram e assistiram às atividades, aproximando-se da equipe.

O preparador físico Marcos Monassa conversa com Thiago Alagoano | Foto: João Vítor Roberge

Voltando de lesão

Há diversas dúvidas na equipe que vai a campo. O goleiro Zé Carlos, o zagueiro Ianson e volante Ruan têm se recuperado de lesão, mas ainda não devem jogar, pela perspectiva de Waguinho Dias. A definição sobre a escalação de cada um deve ser feita nesta sexta-feira, 9. “Eles já estão começando uma transição. Mas ainda acho difícil para esta partida, é muito recente, eles estão treinando para poderem voltar”, comentou.

Suspensão

Ausência certa é a do ponta Fio, que recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória por 2 a 0 sobre o Ituano no último domingo, 4. Seu segundo cartão foi recebido comemorando o gol que marcou sobre a Juazeirense, na volta das quartas de final. Ele marcou o terceiro gol do Brusque e tirou a camiseta na comemoração.

“Esta situação sobre cartões tem sido conversada desde a preparação para a competição. O cartão é inevitável em alguma dividida, quando se chega atrasado, quando se é necessário matar a jogada. Por tirar a camisa, jogar a bola ao chão após apito do árbitro, por cera desnecessária, reclamação, revide, não. Tivemos poucos problemas de cartão. Recrimino tirar a camisa. Mas naquele dia do acesso, o gol foi muito importante, é outra situação.”

De qualquer forma, Fio poderia ter estado fora do time titular mesmo sem a suspensão. Ele vem jogando com dores e foi substituído em todas as partidas.

Equipe treinou no estádio Orlando Westarb, em Guabiruba | Foto: João Vítor Roberge

Provável escalação e pendurados

Sendo assim, Waguinho pode levar a campo uma equipe com Dida; Edílson, Magrão, Cleyton, Aírton; Zé Mateus, Thiago Alagoano, Romarinho; Jefferson Renan, Thiago Henrique e Júnior Pirambu.

Magrão, Neguete, Zé Mateus, Thiago Henrique, Jefferson Renan, Vinícius e Júnior Pirambu estão pendurados com dois cartões amarelos. Waguinho Dias deixa claro que os jogadores não devem ter medo de divididas. Afinal, a ideia é tentar uma vitória com a vantagem mais larga possível para tentar evitar uma reação adversária em Manaus. “É jogo de decisão, de vida ou morte, a gente tem que fazer de tudo na partida. Ninguém vai se poupar ou pensar na próxima. Tem que pensar nessa.”

Torcedores comentam a campanha do Brusque durante treino | Foto: João Vítor Roberge

Força adversária

Para Waguinho, o Manaus é uma equipe com diversas semelhanças com o Brusque, e o duelo deverá mostrar este equilíbrio. “É uma equipe muito igual á nossa, muito entrosada, muito forte. Tem um artilheiro da competição, tá brigando por isso. É uma equipe que joga em cima do Rossini, uma peça principal, jogador que já conheço do futebol paulista, fez a base no Santos.”

Magrão disputou oito partidas nesta Série D | Foto: João Vítor Roberge

Defesa sólida

O Brusque venceu todas as sete partidas disputadas no Augusto Bauer nesta Série D. São 21 gols (média de três por jogo) e apenas três sofridos. O Marreco não tem a defesa vazada há cinco jogos. São 512 minutos sem sofrer um gol sequer no Gigantinho. Neste período, goleiros e duplas de zaga diferentes foram utilizadas.

“A gente tem treinado com todos, de forma muito parecida. A gente tenta dar uma minutagem maior de treino a quem não está jogando muito, para que todos se equiparem. Coloco duplas diferentes para treinarem. Os zagueiros treinam igualmente em seus trabalhos específicos, e os goleiros também recebem esta atenção”, comenta Waguinho.

Mandos invertidos

Pela primeira vez nesta Série D, o Brusque joga a primeira partida de um mata-mata em casa. Por mais que o quadricolor tenha conseguido ótimas vitórias, anulando desvantagens como foi o caso com Juazeirense (BA) e Ituano (SP), Waguinho Dias vê esta inversão favorecendo sua equipe. “Quando se chega a uma final, como se trata de título, acho que a pressão é muito maior [ao decidir em casa]. Acho que decidir na casa do adversário é melhor por causa da maneira que estamos conseguindo os resultados na nossa casa. Estou bem tranquilo e acho que para esta final veio a calhar.”

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