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O Brusque deverá ter um jogo difícil contra o Retrô, mas precisa confirmar o favoritismo

Depois de 14 dias de “folga”, o Brusque vai enfrentar o Retrô (PE) na Arena Pernambuco, num jogo que tem seus perigos. O jogo-treino contra o Coritiba pode até ter tirado um pouco da ferrugem e servido como teste. Mas tirou de combate Marco Antônio, um dos melhores jogadores da equipe, e será um grande desfalque, mesmo com […]

Depois de 14 dias de “folga”, o Brusque vai enfrentar o Retrô (PE) na Arena Pernambuco, num jogo que tem seus perigos. O jogo-treino contra o Coritiba pode até ter tirado um pouco da ferrugem e servido como teste. Mas tirou de combate Marco Antônio, um dos melhores jogadores da equipe, e será um grande desfalque, mesmo com os retornos de atletas como como Zé Mateus e Júnior Pirambu. O quadricolor, pelo tamanho que adquiriu e pela campanha que construiu na Copa do Brasil em 2020, é obrigado a se classificar. Será observado a nível nacional em seu primeiro teste real como um clube da Série B do Campeonato Brasileiro. Será também uma oportunidade para o Brusque sair do Nordeste pela primeira vez com algo diferente de uma derrota.

Maus exemplos

Confiança (SE), Goiás, Sport, Sampaio Corrêa e Paraná já ficaram pelo caminho nesta Copa do Brasil, sendo derrotados pelos mandantes da primeira fase e frustrando as expectativas de suas torcidas. E o Cruzeiro passou pelo São Raimundo (RR) graças a vantagem estapafúrdia de empate como visitante em tempos nos quais “fator casa” é algo pouco relevante. O próprio Brusque já passeou de zebra antes e, independentemente da estrutura ou do dinheiro que o Retrô possa ter à disposição, precisará passar de fase. O jogo promete ser muito difícil. Caso o Marreco passe para, como os favoritismos apontam, enfrentar o Corinthians, aí a história será outra. Mas, uma coisa de cada vez.

Imagem errada

Quem é de fora de Brusque e de Santa Catarina vê o Brusque em franca ascensão, patrocinado pela Havan e pela Philco, e muitas vezes tem impressão mais errada possível sobre o clube: de que é um clube rico, “de empresários”, com enorme infraestrutura e muita grana. Algo como um time da Red Bull, só que da Havan. Ora, em Goiás falou-se que a diretoria manteve Thiago Alagoano no elenco com um aumento salarial de 200%. Muita gente nem imagina que o clube tem um patrimônio estrutural praticamente inexistente, e só sonha em ter o que, por exemplo, o Retrô tem à disposição. Claro, há o esforço e o mérito no trabalho administrativo e futebolístico que trazem os resultados que destacam o Brusque a nível nacional, mas o clube está presente no imaginário de boa parte do país como algo que jamais foi.

Foto: Marcio Costódio/Arquivo O Município

Há 10 anos, na Copa do Brasil

Em 23 de fevereiro de 2011, o Brusque venceu o Atlético-GO por 3 a 2 no Augusto Bauer, no jogo de ida da primeira fase da Copa do Brasil. Foi a primeira vitória do quadricolor na história da competição, que tinha a participação do Marreco pela segunda vez. O experiente meia William (foto) fez ótimo jogo e marcou duas vezes. O segundo gol brusquense foi marcado por ninguém menos que Aloísio Chulapa, numa bomba de fora da área. No jogo de volta, o Dragão venceu por 1 a 0 em Goiânia e se classificou por conta dos gols marcados fora de casa.


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