Brusque cresce quatro posições no ranking de competitividade dos municípios; entenda
Confira áreas em que a cidade está melhor e pior posicionada
Confira áreas em que a cidade está melhor e pior posicionada
Em um ano, Brusque subiu da 77ª para a 73ª posição geral no Ranking de Competitividade dos Municípios, que analisa a capacidade competitiva das cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes.
O ranking é realizado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Foram analisadas 411 cidades brasileiras. No geral, Brusque ficou com a 73ª posição, mas quando comparado somente os municípios da região Sul, a cidade pula para a 21ª colocação.
Todos os municípios foram avaliados a partir de 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos municípios brasileiros:
O ranking elenca os potenciais de cada município. No caso de Brusque, os destaques vão para qualidade da saúde; inserção econômica; segurança; meio ambiente; telecomunicações e acesso à saúde. Nestes cinco pilares, Brusque aparece bem posicionada no ranking.
No quesito qualidade da saúde, são analisados os índices de mortalidade materna; desnutrição na infância; obesidade infantil; mortalidade na infância e mortalidade por causas evitáveis. A cidade ocupa a 14ª colocação geral neste item.
A segunda melhor posição de Brusque é no pilar inserção econômica (21ª). Neste caso, são avaliadas a população vulnerável; formalidade no mercado de trabalho e crescimento dos empregos formais. Neste quesito, o município caiu 10 posições em comparação com o ano passado.
No pilar segurança, a cidade aparece na 23ª colocação, subindo 27 posições nesta edição do ranking. Neste quesito, são analisadas as mortes violentas intencionais; mortes por causas indeterminadas; mortalidade de jovens por razões de segurança; mortalidade nos transportes e morbidade nos transportes.
Em meio ambiente, a cidade está na 42ª colocação. Neste quesito são avaliadas as emissões de gases de efeito estufa; cobertura de floresta natural; desmatamento ilegal; velocidade do desmatamento ilegal e áreas recuperadas.
No pilar telecomunicações, onde são avaliados os acessos de telefonia móvel; acessos de telefonia móvel 4G; acessos de banda larga, de fibra óptica e de banda larga de alta velocidade, Brusque ocupa o 43º lugar, subindo 44 posições em relação a edição anterior do ranking.
Por fim, quando avaliado o acesso à saúde, com a cobertura da atenção básica; cobertura de saúde suplementar; cobertura vacinal e atendimento pré-natal, a cidade é a 50ª colocada, uma queda de 18 posições em comparação com o ranking de 2020.
O ranking também enumera os desafios que a cidade têm para poder melhorar sua colocação geral nas próximas edições. Foram elencados os pilares de Brusque com as pontuações e posições mais baixas.
A pior colocação de Brusque dentro do ranking é no pilar capital humano. Nesta edição, a cidade subiu 15 posições e ficou na 315ª colocação, ainda assim, muito abaixo do necessário para uma boa pontuação.
Neste quesito são avaliadas a taxa bruta de matrícula em ensino técnico e profissionalizante e no ensino superior e também a qualificação dos trabalhadores em emprego formal.
O saneamento também é destaque negativo em Brusque. Neste pilar a cidade desceu 15 colocações e está agora no 270º lugar. São avaliados: a cobertura do abastecimento de água; perdas na distribuição de água; perdas no faturamento; cobertura da coleta de esgoto; cobertura do tratamento de esgoto; cobertura da coleta de resíduos domésticos e destinação do lixo.
No quesito qualidade da educação, Brusque caiu 15 posições nesta edição do ranking e ocupa agora a 161ª colocação. Neste pilar, o ranking leva em consideração o Ideb dos anos iniciais e finais do ensino fundamental e também do ensino médio e ainda o Enem.
A sustentabilidade fiscal é outro ponto negativo para Brusque, de acordo com o ranking de 2021. A cidade está em 151º lugar, 15 abaixo da edição anterior. Dentro da sustentabilidade fiscal são avaliados a dependência do município; taxa de investimento; despesa com pessoal e endividamento.
A entidade criadora do estudo avalia que os rankings têm potencial para operar como um sistema de incentivo aos agentes públicos. Funcionam também como um mecanismo de promoção das melhores práticas na gestão pública.
“Sistemas de rankings possuem grande potencial para alavancar a eficácia e a eficiência das políticas públicas, fornecendo um mapeamento dos fatores de competitividade e de fragilidade das políticas públicas em cada município”.