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Brusque e região registram baixa taxa de analfabetismo, aponta Censo

Municípios da região tem cerca de 2,7 mil pessoas com 15 anos ou mais analfabetas, representando 1,9% do total

Brusque, Guabiruba e Botuverá registram quase 2,7 mil pessoas com 15 anos ou mais analfabetas, segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número representa 1,9% do total da população analisada.

Nos três municípios, o Censo 2022 mostra que há 135.878 pessoas de 15 anos ou mais alfabetizadas, representando 98,1%. Os dados foram divulgados no último dia 17 de maio.

Entre os municípios, Brusque conta com a menor taxa de analfabetismo: 1,8%. Esse percentual representa 2.114 pessoas da amostragem. Por outro lado, foram 112.422 pessoas consideradas alfabetizadas.

Em Guabiruba, foram registradas 427 pessoas de 15 anos ou mais não alfabetizadas e 19.181 alfabetizadas. Em Botuverá, foram 120 não alfabetizadas e 4.275 alfabetizadas.

A secretária de educação de Brusque, Franciele Mayer, reflete que, embora com bons indicadores, o cenário ideal seria ter nenhuma pessoa analfabeta. Assim, ela aponta que o trabalho em manter os alunos regularmente matriculados e oferecer uma educação de qualidade visa erradicar o analfabetismo.

“Percebemos que, devido ao grande fluxo migratório, muitas pessoas chegam com baixa ou nenhuma escolaridade. Nesse contexto, nossos esforços em manter turmas de alfabetização na EJA [Educação de Jovens e Adultos] visam atender essas pessoas que não tiveram a oportunidade de se alfabetizar na infância”, explica.

Atualmente, na EJA de Brusque há duas turmas de alfabetização, totalizando 32 matrículas. Uma fica no bairro Steffen, na escola E.E.F. Lions Club Comp. Oscar Maluche, e a outra no Paquetá, na escola E.E.F. Paquetá.

“Na rede municipal, o processo de alfabetização está ancorado em práticas de leitura e escrita voltadas para o uso social, garantindo que os aprendizados sejam aplicáveis no cotidiano dos estudantes. Além disso, utilizamos a tecnologia para tornar as atividades mais lúdicas e engajantes, facilitando o processo de aprendizagem”, ressalta a secretária.

Segundo Franciele, o Centro de Educação de Adultos (CEJA), da rede estadual, também atende essa modalidade. O serviço amplia o acesso à alfabetização na região.

Sobre a EJA, caso haja interesse em conhecer mais sobre as aulas, a secretária informa que é disponibilizado o telefone da escola para contato e esclarecimentos: (47) 3355-8254. Nesta terça-feira, 21, também será publicado o edital para contratação de professores para essa modalidade.

Brasil

Dados do Censo 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam.

Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.

Santa Catarina

Entre as unidades da federação, as maiores taxa de alfabetização foram registradas em Santa Catarina, com 97,3%, e no Distrito Federal, com 97,2%, e as menores, em Alagoas, com 82,3%, e no Piauí, com 82,8%.

Em 2010, a diferença entre a maior e a menor taxa de alfabetização, isto é, entre o Distrito Federal e Alagoas, era de 20,9 pontos percentuais (p.p.), enquanto, em 2022, esse diferencial caiu para 15,0 p.p. entre Santa Catarina e Alagoas.

Entre os censos de 2010 e 2022, Alagoas foi a unidade da federação que mais aumentou o percentual de pessoas de 15 anos ou mais alfabetizadas, com uma expansão de 6,7 p.p., resultado que, no entanto, não foi suficiente para retirá-la da última posição.


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