Brusque e torcida mostraram sinergia fundamental para a classificação
Depois dos 40 minutos do segundo tempo entre Brusque e Hercílio Luz, o Leão cresceu dentro de campo. Colocou bola na trave, pressionou, dominava a partida em busca do empate que levaria a classificação à próxima fase do Campeonato Brasileiro Série D. Foi aí que surgiu o diferencial da partida: a torcida quadricolor. Em uma […]
Depois dos 40 minutos do segundo tempo entre Brusque e Hercílio Luz, o Leão cresceu dentro de campo. Colocou bola na trave, pressionou, dominava a partida em busca do empate que levaria a classificação à próxima fase do Campeonato Brasileiro Série D. Foi aí que surgiu o diferencial da partida: a torcida quadricolor.
Em uma só voz, os milhares de brusquenses passaram a entoar os cânticos da equipe, como forma de incentivar o time dentro de campo. A sinergia formada entre torcedores e atletas, visivelmente, deu um gás a mais para a equipe. Zé Mateus, aposta de Waguinho Dias no segundo tempo, marcou um golaço que aliviou toda a pressão.
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É por isto que o comandante do Bruscão vem conclamando a torcida. Estádio cheio não é um capricho ou um detalhe que melhora a imagen do clube. Pode ser fundamental para que o time conquiste o acesso. Os números oficiais indicaram que a partida teve o público pagante oficial de 2.273, ou seja, não bateu a meta das 3 mil pessoas.
Os que foram tiveram o privilégio de ver a história sendo escrita. Pela primeira vez, o Brusque disputa as oitavas de final da Série D. O próximo adversário já é conhecido do quadricolor, o Boavista (RJ). Mais uma vez a segunda partida, decisiva, será em casa. Passou da hora de lotar completamente o estádio Augusto Bauer. E para isso, cada um precisa fazer a sua parte.
Hercílio Luz de parabéns
Por ser uma equipe financeiramente mais modesta e com pouca história nas competições nacionais – e não se pode esquecer o fato de que caiu para a segunda divisão estadual – o Hercílio Luz merece os parabéns. Chegou longe, e ainda dificultou o caminho do Brusque com dois bons jogos. Estendo os parabéns principalmente a Rodrigo Rodrigues, o Rodrigão, que desempenhou papel fundamental como gerente de futebol.
De novo, o Boavista
Diante do Bruscão estará novamente o Boavista, que foi um dos adversários da fase de grupos. Surpreendeu, ao eliminar o favorito até então, Novorizontino (SP). Da campanha do Brusque até aqui, foi a única equipe que conseguiu derrotar o quadricolor. Waguinho Dias, que falou em coletiva de imprensa pós-jogo, gostou de ter passado o time carioca, e não o paulista.
Segue o tabu
Foi ampliado o tabu entre Hercílio Luz e Brusque. Desde meados dos anos 1990, o time de Tubarão não vence o Brusque. Foi, inclusive, o primeiro adversário da história do quadricolor, no Catarinense de 1988. Na ocasião, vitória do Bruscão por 3 a 1 em sua primeira participação de uma competição oficial.
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Defesa em destaque
Os zagueiros Ianson e Magrão não atuaram como titulares da partida, um por expulsão e o outro por lesão. A dupla de zaga ‘raiz’, como foi chamada em brincadeira nas redes sociais, Neguete e Cleyton, precisou segurar o rojão. E o fez com maestria. Neguete, por sinal, foi o melhor jogador em campo.
Feras do atletismo
Há dez anos, ainda sob a batuta do professor João Nunes, Brusque obteve grande conquista. O professor, que deixou o trabalho com o município há cerca de dois anos, fez um grande trabalho com a atleta Bruna Esser Rocha. No destaque da sessão Memória do Esporte, ela comemora a conquista da medalha de ouro no Campeonato Brasileiro Caixa de Atletismo para Menores, em 2009.