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Brusque em situação de calamidade na Série B

A goleada que o Brusque tomou para o Goiás teve todo um clima de tragédia anunciada. Sabe quando o treinador resolve ir pro “vai ou racha” e resolve mudar um monte de coisa no time, podendo dar muito certo, bem como dar muito errado? Pois é, dessa vez deu a segunda opção. Luizinho Vieira montou […]

A goleada que o Brusque tomou para o Goiás teve todo um clima de tragédia anunciada. Sabe quando o treinador resolve ir pro “vai ou racha” e resolve mudar um monte de coisa no time, podendo dar muito certo, bem como dar muito errado? Pois é, dessa vez deu a segunda opção.

Luizinho Vieira montou um time sacando Éverton Alemão e Rodolfo Potiguar do time, colocando Ianson e o estreante Lorran. Mesmo com a sequência de erros do zagueiro, preferiu deixá-lo em campo. E Potiguar, curiosamente, fez um gol um minuto depois de entrar em campo no segundo tempo. Não tem jeito, o time não se ajusta com o passar do tempo.

O treinador nos fez uma visita na rádio semana passada, antes do jogo contra o Coritiba. Falou muito sobre o psicológico do time e defendeu a sua teoria de que o time, armado do jeito que estava, tomava poucos gols. Tomou cinco em dois jogos. O que se vê é um time aparentemente complicado no foco e sem achar uma forma convincente de jogar, mesmo tendo semanas cheias de trabalho lá no Augusto Bauer.

Não sei o que a diretoria pensa disso, mas vejo que é insustentável a permanência de Luizinho Vieira no comando do Brusque. Ele disse, na coletiva após a derrota para o Coritiba, que aguardava que o time tivesse um “clique” que fizesse a situação mudar da água pro vinho. O problema é que não podemos esperar.

Faltam 16 rodadas pela frente, 48 pontos para disputar. O Guarani, que até não muito tempo atrás estava a longa distância na lanterna, hoje está um ponto atrás, e empatou com o Santos. A distância para o CRB, primeiro time do Z-4, hoje é de cinco pontos. Difícil, mas não impossível.

O pior é que vemos outros times com elencos de nível semelhante reagirem e acumularem algumas vitórias, enquanto outros estacionam. Só para citar dois casos: o Amazonas hoje tem confortáveis 30 pontos na tabela, enquanto que o Botafogo-SP venceu o Mirassol nesta semana. E ainda estamos esperando um “clique”.

Terça tem jogo difícil contra o Sport, mais uma vez em Florianópolis, enquanto ninguém dá prazo certo para que o Augusto Bauer fique pronto, apesar de eu achar que isso não pode servir de “muleta” para justificar a campanha. Para que haja reação, é necessário ter atitude. A mesma que a Chapecoense teve ao trocar de técnico após duas partidas. Não há tempo para esperar.

Estádio

A diretoria do Brusque “trabalha forte” para fazer o primeiro jogo no Augusto Bauer contra o Vila Nova. Tem tempo, até porque no meio tem o jogo do Santos, que teve o mando vendido.

Avaliação

A decisão do Catarinense sub-20 entre Barra e Criciúma na segunda-feira passada levou cerca de mil pessoas ao Augusto Bauer, e serviu de “evento teste” para apontar algumas situações que deverão ser observadas na Série B. Uma delas é que a passarela construída para acesso à arquibancada atrás do gol terá que ser fechada até o final da partida. Torcedores pularam ali e ficaram muito perto dos bancos de reservas.


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