Brusque empata com o Avaí na Ressacada e é finalista do Campeonato Catarinense
Quadricolor sofreu gol nos primeiros instantes do jogo, Nogueira pegou pênalti e Queiróz fechou o placar
Quadricolor sofreu gol nos primeiros instantes do jogo, Nogueira pegou pênalti e Queiróz fechou o placar
O Brusque está na final do Campeonato Catarinense pelo terceiro ano consecutivo, após empatar em 2 a 2 com o Avaí na Ressacada na noite deste sábado, 23. Foi uma partida eletrizante: Pedrinho abriu o placar com poucos segundos decorridos de jogo; Alex Ruan empatou; Matheus Nogueira pegou um pênalti; Poveda desempatou, cobrando penalidade máxima; e Guilherme Queiróz deixou tudo igual contando com falha de Igor Bohn.
É a quarta final do Catarinense em cinco anos com presença quadricolor, a terceira consecutiva. O Brusque também está classificado à Copa do Brasil, fazendo sua décima participação em 2025.
O adversário na grande decisão será o Criciúma. O Tigre venceu o Barra por 2 a 1 no tempo normal e por 4 a 3 nos pênaltis neste domingo, 24, no Heriberto Hülse. O Pescador venceu o primeiro jogo por 2 a 1.
A delegação do Brusque chegou atrasada ao estádio, por volta das 19h50. Conforme informações do clube, os motivos foram o trânsito pesado no acesso à Ressacada, sem uma faixa livre. O time fez o aquecimento, e entrou em campo durante a execução do Hino Nacional.
A vantagem brusquense foi reduzida pela metade antes dos 30 segundos de jogo. Wallace errou a saída de bola e a entregou para Pedrinho. O ponta do Avaí ajeitou a bola e mandou um foguete na gaveta, à direita do desprevenido Matheus Nogueira.
O quadricolor respondeu aos dois minutos. Uma jogada do Brusque pela direita chegou a Alex Ruan, que chutou prensado. Na sobra, Rodolfo Potiguar mandou a bomba de fora e a bola passou à direita de Igor Bohn.
Mas o Brusque demorou mais um pouco para reequilibrar o jogo de fato. Aos seis, Rodolfo Potiguar errou a saída no meio e Pedrinho recebeu entre a marcação. Ele finalizou na saída de Matheus Nogueira, mas o goleiro defendeu do jeito que pôde, com os pés, e ficou com a bola.
Aos oito, Thales Oleques cruzou e a bola chegou a Mário Sérgio após corte parcial de Potiguar. Dentro da área, o lateral-esquerdo chutou e a bola passou à direita de Matheus Nogueira.
No decorrer do jogo, o Brusque começou a fechar melhor os espaços, se defendendo bem e segurando o ímpeto do Avaí. Ao Leão da Ilha, faltava passar pela defesa, um último passe mais redondo. E o quadricolor mantinha o jogo um pouco mais distante de sua área, conseguindo subir ao ataque e trocar passes ao redor da área adversária.
Matheus Nogueira fez boa defesa aos 39. Pedrinho arriscou de fora da área, chutou forte, e o goleiro encaixou sem rebote no meio do gol.
Aos 42 minutos, o Brusque ainda não tinha conseguido uma oportunidade mais clara, uma tentativa sem bloqueios ou desvios na defesa do Avaí. Até que Ronei recebeu a bola na direita e conseguiu o cruzamento.
No duelo aéreo, Olávio não conseguiu o cabeceio para o gol, mas a bola sobrou para Alex Ruan, que estava a seu lado. O lateral-esquerdo emendou um voleio de almanaque. A bola estufou as redes do goleiro Igor Bohn. Bruscão muito vivo e vantagem retomada na semifinal.
Aos cinco minutos, Ianson errou tentando afastar levantamento na área e a bola sobrou com Garcez. O ex-jogador do Brusque dominou a bola chutou colocado. Ela bateu na trave. A jogada seguiu, Pedrinho teve chute bloqueado por Wallace e a bola voltou a Pedrinho. Ele cruzou, Ronei subiu com os braços abertos e atingiu Garcez. Pênalti.
Poveda, artilheiro do campeonato, foi para a cobrança. Chutou no meio e Matheus Nogueira fez fantástica defesa com os pés.
Aos dez minutos, Madison usou o braço na disputa com Pedrinho, dentro da área, por trás. O atacante avaiano caiu e o pênalti foi assinalado. Desta fez, Poveda mandou uma bomba no ângulo. Matheus Nogueira foi na bola, mas a defesa era humanamente impossível: 2 a 1.
O Avaí partia para cima, enquanto o Brusque se fechava na defesa, evitando trabalhos difíceis para seu goleiro.
Alex Ruan escapou pela esquerda aos 24 minutos e soltou o pé. A bomba foi de muito longe. Igor Bohn tentou encaixar na defesa, mas não conseguiu. Bateu roupa e a bola ficou viva na pequena área. Oportunista, Guilherme Queiróz deu um chute de leve com a perna esquerda e a bola foi lenta para o segundo gol brusquense. Festa total na torcida quadricolor: 2 a 2.
Aos 34 minutos, em meio a uma cobrança de falta, Willian Maranhão acertou uma cotovelada sobre Ronei. Após alguns instantes, Rafael Traci foi chamado ao monitor do VAR, conferiu o lance e aplicou o cartão vermelho sobre o volante.
O Avaí já perdia forças e organização desde antes daquele momento. O tempo passava fazer dois gols no quadricolor já se tornava cada vez mais improvável.
Os últimos minutos tinham o Avaí atacando de qualquer maneira, e o Brusque se segurando, ainda conseguindo algumas escapadas em contra-ataque. Mas o time, já exausto, acabava sem capricho nos últimos passes. A partir dos 40 minutos, começou a chover na Ressacada. A torcida do Brusque cantava sem parar e alguns avaianos começavam a deixar o estádio.
O apito final foi aos 52: Brusque finalista do Campeonato Catarinense.
Campeonato Catarinense
Semifinal – volta
Sábado, 23 de março de 2024
Ressacada, Florianópolis
Público total: 12.810
Avaí: Igor Bohn; Thales Oleques, Douglas Bacelar (Hygor), Jonathan Costa, Mário Sérgio (Natanael); Willian Maranhão, João Paulo; Pedrinho, Giovanni (Roberto), Maurício Garcez (William Pottker); Gabriel Poveda.
Técnico: Eduardo Barroca
Brusque: Matheus Nogueira; Cristovam (Ronei), Ianson, Wallace, Alex Ruan; Rodolfo Potiguar, Serrato (Jhemerson), Dionísio (Madison); Dentinho, Diego Tavares (Éverton Alemão); Olávio (Guilherme Queiróz).
Manager: Luizinho Lopes
Cartões amarelos: Mário Sérgio, João Paulo; Wallace, Ianson, Alex Ruan, Rodolfo Potiguar.
Cartão vermelho: Willian Maranhão.
Trio de arbitragem: Rafael Traci (FIFA) apita a partida, auxiliado por Johnny Barros de Oliveira (CBF) e Diogo Berndt (CBF).
Quarto árbitro: Júlio César Pfleger (CBF)
VAR: Heber Roberto Lopes é o árbitro de vídeo, auxiliado por Thiaggo Americano Labes
Médica da UTI pediátrica atende crianças que chegam ao hospital entre a vida e a morte: