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Brusque espera receber até R$ 12 milhões em cotas de TV por acesso à Série B

Quadricolor deve o equivalente a duas folhas salariais ao time profissional e contraiu dois empréstimos

O Brusque espera receber entre R$ 11 milhões e R$ 12 milhões brutos pelas cotas de direitos de transmissão televisiva na Série B de 2024. O pagamento deve ser efetuado em oito parcelas a partir de março, e o valor tem dedução tributária de 15%. Na participação mais recente, em 2022, o Brusque recebeu o equivalente R$ 7,744 milhões, referentes às cotas de transmissão televisiva e às placas de publicidade.

A visibilidade deverá ser maior do que em 2021 e 2022, quando o Brusque participou da Série B. Em março, foi anunciado que a Band fechou contrato para transmitir a competição em 2023 e 2024 na TV aberta. Até então, a segunda divisão nacional não tinha, há tempos, transmissão nos canais abertos para todo o país.

Portanto, para 2024, é esperado um aumento nas receitas com patrocínio, especialmente nos valores dos espaços nos uniformes de jogo. “A visibilidade do campeonato é outra, bem diferente de uma Série C. Com certeza, os valores de patrocínio serão totalmente diferentes do que temos hoje”, comenta o vice-presidente do Brusque, Carlos Beuting.

Dívidas em 2023

Sem patrocínio master durante o primeiro semestre, 2023 foi um ano de complicações financeiras para o Brusque. Beuting cogita a possibilidade de algumas dívidas de 2023 seren pagas somente com a verba proveniente das cotas de TV na Série B de 2024, como, por exemplo, as premiações pelos resultados da temporada.

Atualmente, o Brusque deve o equivalente a duas folhas de pagamento ao time profissional. Contas relacionadas a categorias de base, fornecedores e demais funcionários estão em dia. “Temos alguns impostos que estamos sempre negociando, quando saem situações de Refis [regularização fiscal].

Neste ano, o clube também contraiu dois empréstimos para o pagamento de salários anteriores aos que estão atrasados. Um deles foi com uma instituição financeira cooperativa, e outro com um empresário. “São empréstimos feitos num passado recente, para cobrir algumas despesas e folhas de pagamento”, completa o vice-presidente.


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