Brusque está entre as 60 cidades mais digitais do país

Pesquisa que avalia disponibilidade de computadores e celulares, coloca o município na 56ª do ranking

Brusque está entre as 60 cidades mais digitais do país

Pesquisa que avalia disponibilidade de computadores e celulares, coloca o município na 56ª do ranking

O nível de disponibilidade de computadores e celulares no município e os avanços quanto à facilidade de obter informações pela internet foram alguns dos itens que colocaram Brusque na 56ª posição do ranking nacional de indicadores digitais em 2015. A pesquisa, realizada pela revista Isto É por meio da Editora Três e da Austin Rating, mapeou o índice de desenvolvimento socioeconômico das 5.566 cidades do Brasil.

Além do ranking geral, a pesquisa também separou as cidades em pequeno porte (até 50 mil habitantes), médio porte (de 50 mil a 200 mil habitantes) e grande porte (acima de 200 mil habitantes). Para inserir Brusque nas três categorias, os pesquisadores utilizaram informações de 2004 a 2014, calculando a população em 105 mil habitantes.

Na categoria médio porte, o município ocupa a 14ª posição no ranking de indicadores digitais. No subgrupo mobilidade digital, aparece na 21ª posição e, no acesso digital ao conhecimento, na 14ª. As colocações, para o coordenador do curso de Sistemas de Informação do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Sergio Rubens Fantini, são satisfatórias.

Ele enumera dois fatores para explicar as posições: o nível cultural da região e o poder aquisitivo. Quanto ao primeiro, o coordenador diz que os moradores do município buscam se manter atualizados quanto a informações relevantes para as vidas pessoal e profissional. E em relação ao segundo fator, Fantini argumenta que os recursos financeiros possibilitam a aquisição de novas tecnologias e o rápido acesso à internet.
“Aqui na região o pessoal sabe aonde buscar essas tecnologias. E isso é um diferencial. A gente tem necessidade de informações para sobreviver. E as empresas têm valorizado muito os profissionais que têm essa facilidade do contato com a tecnologia. Isso contribui para as pessoas buscarem mais esse contato. As pessoas também têm inciativa e isso acaba diferenciando o profissional no mercado. É um bom ranking pra gente”, explica.

Mesmo elogiando o elevado padrão do município representado na pesquisa, o coordenador ressalva que as posições nos rankings poderiam ser ainda melhores se o poder público continuasse investindo em projetos de inclusão digital, como o Cidade Digital, que levou tecnologias de informação às escolas.

“Outras cidades já têm um ambiente digital completo. Temos de investir nisso. Eu acredito que ainda vamos evoluir muito nos próximos anos. O Cidade Digital é um projeto que está parado, mas que as próximas administrações municipais devem tratar com carinho porque é uma necessidade da população. A intenção é que Brusque também atenda 100% da área da cidade. Sabemos que exige investimento e que outras áreas são prioridades agora, mas seria uma boa contribuição”, analisa.

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