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Brusque faz jogo para esquecer em Maceió

Mesmo arrebentado com tantos desfalques (ou depenado, como muito bem observou a matéria na edição de ontem de O Município), era de se esperar de que o time do Brusque faria um jogo aquém do esperado contra o bom CRB. Mas nem o time da casa esperava um jogo tão fácil: fez um gol Olímpico […]

Mesmo arrebentado com tantos desfalques (ou depenado, como muito bem observou a matéria na edição de ontem de O Município), era de se esperar de que o time do Brusque faria um jogo aquém do esperado contra o bom CRB. Mas nem o time da casa esperava um jogo tão fácil: fez um gol Olímpico logo no começo, contou com a ajuda de Claudinho no segundo, e no terceiro, Garcez estava marcando o adversário, quando o time tinha três zagueiros em campo. Deu tudo absurdamente errado.

O técnico Jerson Testoni tentou uma opção com uma linha de três zagueiros que não funcionou. Era uma opção, diante de uma realidade onde os quatro laterais direitos estavam no DM mais Airton e Zé Mateus suspensos. Não deu nem tempo para que o Brusque se situasse em campo para tentar alguma coisa, e o placar já estava aberto. Embora seja um “jogo pra esquecer”, podemos pontuar algumas situações, como a do goleiro Zé Carlos, que falhou contra o Cruzeiro e voltou a falhar no primeiro gol do CRB. Por muito menos Jefferson Paulino perdeu a titularidade.

A situação do time ainda é cômoda na tabela de classificação: Faltam 21 jogos, e o time precisa vencer sete, um terço deles, para se garantir na Série B do ano que vem. O adversário de domingo é o time perigoso do Operário, que arrancou muito bem no campeonato, mas caiu de rendimento. Contando com os retornos de Aírton e Zé Mateus, mas sem Ianson e Bruno Alves, o time terá uma condição de ser mais organizado. Assim esperamos. O jogo de ontem foi um filme de terror.

Estádio
O presidente do Brusque, Danilo Rezini, junto com o prefeito Ari Vequi, participou de uma reunião com o presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, para discutir a possibilidade da compra de parte da área do Centro Esportivo do Sesi, na Rodovia Antônio Heil, para a construção do estádio. A Fiesc topa vender (por um valor que não é baixo), e o clube vai ver as possibilidades. Tenho dois pontos a ponderar: primeiro, que o custo do estádio vai aumentar, uma vez que a área da Vila Olímpica já está paga e o Brusque é o dono dela. Segundo, que tenho dúvidas se a área do campo do Sesi é suficiente para construção de um estádio para mais de 10 mil pessoas. Além disso, na área da Vila Olímpica, o Brusque teria espaço para construir o seu centro de treinamento, o que não teria no Sesi.

Renaux

O Carlos Renaux voltou a perder no Catarinense da Série B, desta vez para o Tubarão, dentro de casa. O Vovô fica cada vez mais longe do acesso, hoje estando a dez pontos do segundo colocado, e sem jogar bem. Não vai ser nesse ano que o Renaux irá para a primeira divisão. O negócio é garantir pontos suficientes para se manter na Série B, e ver o que deu errado para retornar melhor em 2022.

Polêmica

Após o jogo de ontem no Augusto Bauer, o vestiário da arbitragem acabou sendo invadido por pessoas ligadas ao Carlos Renaux. Segundo informações que chegaram à coluna, foram cinco pessoas que provocaram confusão no túnel. O assistente Helton Nunes teria sido agredido. Até o fechamento deste texto, a súmula do jogo, que sempre é divulgada cerca de uma hora depois do jogo, ainda não tinha sido divulgada.