Brusque já conta com seu primeiro hostel
Proprietário tem planos de expandir negócio por meio de franquias
Bastante utilizados em outras cidades do Brasil e, principalmente, em outros países, os hostels chegaram a Brusque. O primeiro empreendimento do tipo foi aberto por Marco Antônio Scharf, no Centro do município.
Scharf é dono de um prédio na rua Adriano Schaefer e resolveu abrir o hostel há cerca de nove meses. Os oito primeiros foram de testes, mas já recebendo clientes.
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“Recebemos pessoas que vêm trabalhar em Brusque e também pessoas que vieram para eventos”, comenta o proprietário. Quando teve um campeonato de judô, por exemplo, o hostel ficou completamente lotado.
Além disso, como Brusque tem muitas empresas, o hostel também recebe pessoas que vêm a trabalho e têm a hospedagem paga pela companhia.
Nos dois casos, tanto de trabalhadores quanto de turistas, o principal atrativo são os preços bem mais em conta do que os tradicionais hotéis. Segundo Scharf, o valor das reservas é de R$ 59, mas ele pode ficar ainda mais barato se for fechado um pacote para mais tempo de estadia.
O hostel conta com uma estrutura de 40 camas. A pessoa pode optar desde quartos privativos até para oito pessoas.
Mas Scharf destaca que o negócio tem um modelo diferente: pessoas desconhecidas não são misturadas. Por exemplo, um grupo de sete integrantes que aluga um quarto para oito ficará sozinho, com uma cama vazia.
É comum que as pessoas sejam “misturadas” em outros estabelecimentos desse tipo. Mas Scharf adotou uma política de convivência diferente.
Diferentemente de um hotel, o Brusque Hostel não serve café da manhã. O motivo é simples: baratear o custo. “Sem café, não preciso contar com profissionais para cozinhar”, explica o proprietário.
Em compensação, o hostel oferece uma cozinha de uso comum, com cafeteira, louças e outros utensílios necessários. Os usuários devem seguir regras e cuidar do que usam, mas podem aproveitar a estrutura para fazer a própria refeição.
Procura
O dono diz que a procura tem sido boa. A maioria dos clientes encontra o hostel por meio do aplicativo do Google Maps.
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Por ser voltado a um público mais jovem, o negócio tem presença forte nas redes sociais. É possível reservar um espaço no Airbnb, no Booking e pelo WhatsApp.
Expansão
Embora exista há nove meses, faz apenas um mês que o Brusque Hostel ganhou fachada e, consequentemente, visibilidade. “Depois de um tempo, resolvi profissionalizar”, comenta o proprietário.
Como é dono do prédio, ele construiu uma recepção, fez o lounge e outras mudanças necessárias para viabilizar a estadia de muitas pessoas ao mesmo tempo.
“Aqui é um padrão para depois virar franquia”, explica o empreendedor. A ideia é que o modelo de Brusque seja franqueado para quem quiser ter um hostel no mesmo estilo.