Brusque joga melhor, mas perde primeira partida para o Figueirense
Time da casa teve pênalti duvidoso e venceu por 2 a 1, mas Bruscão teve mais posse de bola
O Brusque vendeu caríssimo a derrota para o Figueirense. A equipe que busca o tricampeonato consecutivo jogou um futebol inferior e foi envolvido pelo quadricolor. Não fossem dois pênaltis – um deles em lance polêmico – , o Bruscão teria surpreendido no Orlando Scarpelli. Com boa atuação do zagueiro improvisado na lateral-direita, Alemão, o Brusque teve mais chances de ataque, mais posse de bola e melhor entrosamento. Depois do segundo pênalti, marcado sob protestos, Mauro Ovelha foi expulso da partida.
Confira as imagens da partida entre Brusque e Figueirense
Tempo de emoções
Apesar de o Brusque ter sido superior, levou sufoco no início. Wanderson precisou trabalhar logo aos três minutos do primeiro tempo. Clayton jogou para o meio da área e Elias já tentava o cabeceio, mas o goleiro deu um tapa providencial para afastar o perigo.
Em seguida, o quadricolor começou uma sessão de erros que prejudicaram a etapa inicial. Aos 10 minutos, Carlos Alberto levou cartão amarelo por jogada pesada contra o adversário. Quatro minutos depois, uma ducha de água fria para o Brusque. Clayton, que estava impossível no ataque, tirou Alemão para dançar e entrou na área. Clayton, zagueiro do Brusque e xará do atacante, chegou no carrinho e cometeu pênalti. O camisa 7 do alvinegro bateu com categoria, Wanderson para um lado, bola para o outro, e saiu para comemorar.
O gol, contudo, não abalou a equipe visitante. Valorizando a posse de bola, o time teve paciência para construir o gol de empate. Não fossem as faltas do Figueira, interrompendo os contra-ataques do Brusque, o placar já poderia ter sido movimentado mais cedo. Mas quis o destino que o gol da igualdade fosse no finzinho, nos acréscimos, para dar ainda mais emoções à torcida presente.
O zagueiro Alemão, improvisado na lateral-direita devido à ausência de João Neto, resolveu arriscar e sair do óbvio. Cortando a defesa adversária, o atleta passou por todo mundo até chegar na área e tocou com sabedoria para Aelson, na esquerda. O lateral também teve sangue frio e não finalizou, rolou no capricho para Giancarlo. Com faro de centroavante, o camisa 9 empurrou para as redes em chute cruzado, deixando tudo igual, no último lance antes do apito final da primeira etapa.
Pênalti duvidoso
Na segunda etapa, o Brusque já mostrou poder de ataque nos primeiros lances. O goleiro Junior Oliveira precisou realizar alguns milagres no Scarpelli para evitar a virada quadricolor. Aos 8 minutos, contudo, novo trauma para o Brusque. Bruno Dybal entrou na área e desabou. O juíz marcou pênalti. Muita polêmica envolveu o lance que irritou Mauro Ovelha, expulso na sequência. Clayton, de novo, acertou o canto e marcou o segundo gol.
De novo, o Brusque não se abalou e buscou o empate. Na base do toque de bola, o time valorizou a posse e chegou com perigo em muitas oportunidades. O Figueira, contudo, tentava ampliar. Wanderson fez defesa cinematográfica aos 15 minutos. Dybal cruzou na área, Queiroz finalizou de primeira e o camisa 1 do Brusque tirou com o pé.
A partida seguiu com o Brusque buscando o gol e o Figueira se segurando como podia. Dos 30 minutos de jogo até o fim, o alvinegro montou um ferrolho para trás da linha de meio campo. Com boas defesas de Junior Oliveira, os donos da casa seguraram a vitória magra diante do Brusque.