Decisões, rejeição, ambiente, tática e mais: Luan Carlos faz balanço de sua passagem pelo Brusque
No dia seguinte à demissão, treinador afirma que quadricolor permanecerá na Série B e passa a limpo seu período no clube
No dia seguinte à demissão, treinador afirma que quadricolor permanecerá na Série B e passa a limpo seu período no clube
Luan Carlos não esteve 48 horas completas sem um clube para trabalhar desde que foi demitido do Brusque, em 31 de agosto, quarta-feira, no dia seguinte à derrota para o Tombense por 1 a 0, em Muriaé (MG). Pouco depois de uma entrevista exclusiva a O Município, na última quinta-feira, 1º, resolveu um dilema: por motivos pessoais e profissionais, acertou seu retorno ao Brasiliense, e deixou de lado uma sondagem de um clube da Série B.
Com cinco vitórias, seis empates, nove derrotas, 13 gols marcados e 17 sofridos em 20 partidas, o técnico de 30 anos deixa o Brusque convicto de que o clube conseguirá a permanência na Série B. A notícia de que Gilson Kleina seria seu sucessor havia sido publicada 40 minutos antes da entrevista. Para Luan Carlos, Kleina encontra uma equipe consolidada defensivamente e pode voltar suas atenções ao ataque, que vem encontrando dificuldades desde o início da Série B do Brasileiro.
“Ontem [31 de agosto] eu sofri muito com minha saída do Brusque. Sofri, lamentei, hoje eu virei a página. Já to leve. Dei minha vida por este clube. Vivi o Brusque 24h por dia. O Brusque não vai cair”, afirma.
A ideia, ao fim do ano, é voltar a passar as festas em sua cidade, Ipameri (GO), que não visita há dois anos e na qual não passa o Natal há sete. “Estou sem parar de trabalhar quatro anos seguidos. Isto é bom, significa que o mercado está te absorvendo, mas não há o descanso, que também é importante.”
Sua conturbada passagem pelo Brusque não é motivo de arrependimento. Contudo, o treinador ainda lamenta a forma com que saiu do Caxias e, olhando para trás, preferiria ter assumido o quadricolor em uma pré-temporada. “Não me arrependo de ter vindo. Queria ter vindo para o Brusque numa pré-temporada. Queria ter chegado no Brusque e ter tido 30 dias para treinar o time. Tenho certeza de que teria sido um sucesso.”
“Me arrependo de ter saído do Caxias [da forma com que saí]. Um clube que me recebeu de portas e coração abertos. Quando eu saí, os jogadores ficaram super chateados, porque havia criado um elo forte com eles. O torcedor queria me matar, porque a gente tinha criado um elo muito bonito também. Eu tento chegar aos lugares e fazer isto. Aqui eu não tive oportunidade. Aqui eu cheguei apanhando, muito maltratado. Então não tinha o que fazer. Por mais que eu tenha tentado abraçar, falar, não deu conta”, completa.
Em mais de uma hora de entrevista numa cafeteria da cidade, no dia seguinte à demissão, o ex-técnico do Brusque revela suas perspectivas sobre diversos temas internos e externos do clube. O mau desempenho no ataque, as decisões polêmicas, jogadores, a rejeição da torcida e da imprensa e características de seu trabalho são alguns deles.
Para o treinador, a cada vez que o Brusque tinha um “possível último jogo” sob o comando do Luan Carlos, o elenco era submetido a uma instabilidade emocional. O jogo contra o Londrina, em 26 de agosto, foi marcante neste quesito. Ele relata que a bola “queimou” nos pés dos jogadores por conta de mais um jogo que funcionava como ultimato para a permanência do treinador.
A gratidão pelo apoio existe, mas Luan o vê como uma sobrecarga nos últimos jogos. “Ouvi muito nos bastidores: ‘se a gente perder, o professor vai sair, nós não podemos deixar o professor sair.’ Isto, para muita gente, é bonito, soa como unidade, motivação. Para mim, soa como uma pressão desnecessária. O campeonato já é difícil, as dificuldades estavam claras, com desfalques. E não sei se o motor do nosso carro estava preparado para carregar mais este peso.”
Luan Carlos já esperava a demissão após o jogo e sugere que já era o momento de mudar liderança, perfil e ter uma cobrança nova sobre os atletas. Ele reconhece os esforços de investimentos maiores na janela de transferências, que não chegaram a acontecer, e “Quando termina o jogo contra o Londrina, eu saio com a consciência de que não dá mais. Já deu, não é assim que funciona futebol, estamos levando para um lado errado.”
“Eu vi que foi uma morte adiada. Quando é uma morte adiada… Não dá certo. Por isso acho que, nesta reta final, o trabalho poderia ter sido encerrado antes.” Contudo, o treinador pensa que, depois da manifestação da diretoria e dos jogadores por sua permanência, poderia ter sido dada uma sequência maior. Bastou a derrota no jogo seguinte, contra o Tombense, em 30 de agosto.
Contudo, perguntado sobre o curto intervalo entre a manifestação de apoio e a última derrota, o treinador responde: “O ambiente criado foi muito legal depois daquilo. E quebrou de novo [ao perder para o Tombense. Futebol é assim, ficou um pouco contraditório, mas entendo a pressão que a diretoria estava sofrendo.”
O ponto de virada, para o Luan Carlos, foi o empate contra o Cruzeiro em 0 a 0. O gol de pênalti de Gabriel Taliari, anulado nos últimos instantes do jogo, marcou a partida contra o líder da competição. Na rodada seguinte, um gol de Patrick originado em ótima troca de passes foi anulado pelo VAR, e o Brusque não saiu do 1 a 1 contra o Sampaio Corrêa. Esta sequência é decisiva para o desgaste do trabalho.
“Uma vitória contra o Cruzeiro selaria o trabalho. A gente estaria falando, talvez, da boa campanha. E aquele gol anulado contra o Sampaio Corrêa. Eu tinha noção disso. Quando termina o jogo, eu fico aterrorizado. Porque aquela situação do Cruzeiro, principalmente, teria mudado a rota do trabalho. Totalmente. E contra o Sampaio, também, e ali você fica impotente, não tem o que fazer”, lamenta.
“Não foi por culpa sua, você não se sente culpado, mas se sente frustrado. Hoje eu vejo que meu trabalho foi muito prejudicado, principalmente, por aqueles dois jogos. O time jogou muito, mas não venceu por detalhes externos. Isto dói muito. Pra quem tá de fora, é só uma desculpa. Pra quem tá vivendo o dia a dia e trabalhando, sabe que isto pesou. (…) Aquela vitória [contra o Cruzeiro] teria mudado todo o trabalho. Teria mudado tudo.”
A partida contra o Cruzeiro também foi a última do lateral-direito Pará antes de sua lesão muscular. O veterano de 36 anos está há mais de um mês sem jogar, e era um jogador fundamental para Luan Carlos.
“Pará era meu jogador de vestiário, do dia a dia de treino. Me abraçou muito, me deu muita moral. Me abraçou com a ideia de jogo, deu várias dicas de construção, de como fazia com o Cuca [seu técnico no Santos]. Aprendi muito com o Pará. Minha primeira derrota grave foi perder ele. Não só pela qualidade, porque ele tem bons substitutos, e os substitutos também foram perdidos por lesão. Mas também pela pessoa que é. Contra o Cruzeiro, ele tentou voltar de tudo que era jeito porque sabia da importância dele para mim, primeiro, e também para a equipe. Mas a lesão acabou se agravando.”
O Brusque tem o pior ataque da Série B, com 19 gols marcados, ao lado do Vila Nova. Sob o comando de Luan Carlos, foram anotados 13 em 20 partida. E o treinador vê o rendimento do time na fase ofensiva como o principal desafio de seu sucessor, Gilson Kleina.
A defesa, que sofreu 17 gols em 20 jogos sob seu comando, é a herança tática mais positiva que fica de seu trabalho. “O time não está fazendo gol. Mas o Gilson Kleina vai encontrar um time organizado, com entendimento tático, entendendo a ocupação de espaço. O time do Brusque sabe jogar em ocupação de espaço, sabe fazer cobertura, sabe fazer linha de quatro. Sabe fazer perde-e-pressiona, sabe subir bloco sem tomar bola nas costas. Hoje o Brusque sabe fazer isso. Ele não vai se preocupar com isto.”
“Ele vai ter que se preocupar com o último terço: ser mais objetivo, assertivo. O Gilson chega no momento em que pega um time consolidado defensivamente. O time não sofre. Não é que toma pouco gol, toma pouco chute no gol. Ele precisa melhorar o último terço”, completa.
O foco nos reparos defensivos foi decidido ao perceber que o Brusque iniciou a Série B sofrendo muitos gols e ataques, especialmente fora de casa, com quatro derrotas consecutivas longe do Augusto Bauer. O treinador avalia este desempenho anterior como uma transição do Catarinense para a Série B, com adversários em níveis totalmente diferentes. Embora Waguinho Dias estivesse começando as mudanças, sua saída foi determinada antes que pudesse conclui-las.
“Consertamos muito no fator defesa e o tempo não nos permitiu melhorar o ataque. E, talvez, o Brusque não conseguiu trazer quem queria em termos de contratações. Isto também pesou”, resume Luan Carlos.
“Meu início aqui foi conturbado a ponto de ter que mudar muita coisa em pouco tempo. Nos meus oito primeiros jogos, tive cinco sessões de treino completas. Não se treina pós-jogo, nem 48 horas depois. Não se treina 48 horas antes. Foram cinco sessões completas.”
Luan Carlos elenca três “rotas” de ataque trabalhadas no Brusque nos últimos três meses:
1 – Pelo meio, o chamado “corredor central”. Construção com volantes, meia, e a infiltração de um lateral pelo meio. “Isto proporcionou gols e boas finalizações”, comenta.
2 – Pelo lado esquerdo: com a participação de Airton e Balotelli, e o ataque de um meia (geralmente Álvaro) em profundidade. “Fizemos assim o gol contra o Tombense na minha estreia. Foi a origem do gol contra o CRB, logo antes do pênalti.”
3 – Pelo lado direito, com Pará como protagonista. “Mas quem atacava pelo lado direito não era o Pará, era o ponta do lado. O Pará vinha por dentro muitas das vezes. Quando o Pará saiu por lesão, começamos a utilizar o Edílson. Contra o Cruzeiro, por exemplo, ele apoiou por dentro, por fora, deu passe. Esta rota foi perdida pelas lesões.”
As lesões de Pará, Toty e Edílson prejudicaram o ataque, e a adaptação de Zé Mateus precisaria de mais tempo. “O Zé Mateus, apesar de ser um bom jogador, que já jogou na lateral, não estava mais adaptado à função. O Brusque parou de fazer ataques por aquele lado, e não por deficiência técnica. O Zé é um dos melhores jogadores deste elenco. Só precisava de tempo para adaptação.”
Luan Carlos relata que o time tentava trocar passes laterais para mover o adversário, tentando abrir o espaço para, então infiltrar e tentar a finalização. “O Brusque pisava no último terço, em média, 30%, 40% a mais do que o adversário. A conclusão tem fatores de tomada de decisão. Tentávamos preencher a área com três, quatro jogadores. Pisávamos com muita gente na área. Mas estávamos com dificuldade de finalizar.”
A solução, em sua visão, não era mexer na forma de criação das jogadas. “As rotas não estavam previsíveis? Estavam, mas a gente estava chegando com chance real de gol. o adversário não estava conseguindo marcar. Não era o correto criar uma nova rota, porque as chances poderiam ser diminuídas, seria mudar demais.”
“Padrão de jogo é um termo muito popular. Hoje eu vejo o Brusque como uma das equipes que mais tinha um padrão definido. Se é bom ou ruim, vai depender do gosto. O torcedor tem um gosto pela vitória”, completa.
Aos 30 anos, Luan Carlos tem o Camboriú e o Goianésia entre seus principais trabalhos. Com a Cambura, que não jogava a elite catarinense desde 2016, foi vice-campeão estadual em abril, jogando a final contra o Brusque. Pelo clube goiano, foi vice-campeão estadual na temporada 2020 e chegou às oitavas de final da Série D. Outro trabalho de maior destaque foi no Atlético-CE.
Com a pouca idade e o currículo em clubes ainda distantes do nível da Série B do Campeonato Brasileiro, sua chegada ao Brusque foi contestada, desde o início, pela torcida e pela imprensa. E a ausência de bons resultados, especialmente com as derrotas em casa para Náutico, Ituano e Bahia, aumentou a pressão.
“Eu não lia muita coisa, ouvia pouca coisa. Às vezes a assessoria me mandava uma situação ou outra, porque eu tinha que estar preparado. Eu acabava tendo que ouvir, não sabia filtrar muito bem”, comenta.
O maior golpe externo ao trabalho, relata o treinador, foi ouvir sobre “não ter condições financeiras para ser técnico do Brusque”. O episódio ocorreu em meados de julho, e foi quando Luan Carlos mais cedeu à rejeição e considerou entregar o cargo. Os comentários mais duros e à parte do futebol também eram reproduzidos na arquibancada.
“‘O cara não foi jogador, o cara tem 30 anos de idade. Não tem nem dinheiro, não consegue nem se vestir bem para falar com os jogadores, para respeitarem este moleque’. Isto foi o que mais me doeu. Porque já não era mais o treinador. Já era a pessoa. Eu não tenho dinheiro, venho de uma cidade do interior. Depois de sei lá quantos anos, consegui comprar uma casa própria. Foi a primeira vez [que alguém conseguiu] na minha família. Financiada, sim, mas comprei com meu dinheiro. E o cara coloca isso em pauta: ‘O Luan não tem nem condição financeira para dar algum conselho para os jogadores do Brusque'”, lamenta.
“Isto me doeu demais. E aí eu vi que já não era algo profissional. Virou pessoal. Faz um mês, mais ou menos. Foi uma facada no peito. E isto começou a ser reproduzido na arquibancada. Tudo que era falado na semana, a arquibancada reproduzia. (…) Esta questão do desrespeito pessoal me pegou de jeito, porque lembrei da minha família, de tudo que a gente passa.”
Luan Carlos explica que sua contratação foi feita considerando trabalhos além de seus principais resultados como treinador. Sua passagem como auxiliar em 2021 foi um fator decisivo. “Fiquei um turno inteiro. Ajudei muito o clube nos bastidores no ano passado. A diretoria sabe tanto disso que me trouxe de volta para ser o treinador.”
Ao longo do período no Brusque, compreendendo a necessidade de tentativas internas de blindá-lo, Luan Carlos se viu com pouco espaço aberto pela imprensa local. “A forma como a imprensa local me julgou, não me dando chance de mostrar quem eu era, me queimou muito cedo com o torcedor. Não tive a chance de mostrar. Tive que me defender o tempo todo. Sempre questionado. Numa escalação que tentava fazer diferente, era burro, inventor. Eu repetia uma escalação e estava fazendo mais do mesmo, não tentava algo novo. Sempre estava errado.”
Uma das medidas mais contestadas de Luan Carlos foi o afastamento de Luiz Antônio. O volante, que foi um dos protagonistas do título estadual, foi preterido por questões técnicas e de perfil. Jamais foi titular com o treinador, entrando em oito partidas ao todo, quase sempre depois dos 15 minutos do segundo tempo. As exceções foram os jogos contra Ituano e Londrina, em 11 de junho e 26 de agosto, respectivamente.
“Quando eu chego, a primeira decisão que tomo não é populista. Tiro um atleta que a torcida gosta, que é um investimento alto do clube. Mas na minha opinião, era o momento de trazer, ao time, jogadores com o perfil exigido pela competição. Neste meio tempo, tentei trabalhar estes outros jogadores para potencializar este perfil. Alguns com sucesso, outros não tanto, e entendo a insatisfação de alguns atletas. O Luiz [Antônio], por não estar jogando. É um atleta vencedor, campeão de tudo, jogou em alto nível. Ele quer estar jogando. Só que eu disse para ele o que eu achava que ele tinha que melhorar. Ele entendeu, foi profissional, correu atrás, trabalhou, e acredito que tenha muito para ajudar o clube. Naquele momento, eu achava que não, achava que os companheiros dele estavam à frente. Por isso ele não teve nenhuma sequência comigo.”
Luan Carlos destaca também que Luiz Antônio começou a melhorar significativamente após se recuperar de uma lesão e passou a se envolver mais com a equipe. “Por isso acho que era questão de tempo para ele pegar uma vaga de titular, pelo que estava produzindo.”
Perguntado sobre se teve reprovação por parte de alguns jogadores, o treinador afirma que o relacionamento com o elenco sempre foi de muito respeito. E destaca alguns momentos, como quando fez trabalhos de análise de desempenho após a saída de Rennato Bennata rumo ao América-MG.
“Nunca repeti um treino, sempre tinha treinos novos, sempre pesquisando. Fiz o papel de analista, assistindo aos jogos, plataforma de análise, PDF com possível escalação. Eu fazia porque gosto de fazer. E os atletas viram que entrega não faltou, por isso compraram minha briga. Muitas vezes, externamente, era falado que eu não tinha o vestiário, e foi comprovado que é mentira. Foi o elenco todo me defender. Um ou outro chateado? Claro, os caras querem jogar. Mas todos me respeitaram muito.”
“Não precisa ter idade. Só precisa respeitar as pessoas, eu respeitei eles o tempo todo. Como respeitei eles, eles acabaram me respeitando. Concordando ou não com algumas situações, mas respeitando. O trabalho foi muito bom, mas infelizmente o resultado não acompanhou o rendimento e o trabalho do dia a dia.”
Entre elogios a diversos jogadores do elenco, Luan Carlos destaca a enorme identificação e dedicação de alguns dos mais antigos, como Airton, Rodolfo Potiguar e Zé Mateus, e também de atletas que chegaram ao clube mais recentemente, como Crislan. Perguntado sobre a relação, com o zagueiro e capitão Wallace, o treinador responde:
“É uma das pessoas mais incríveis que conheci. (…) Um grande líder, me respeitou muito, tínhamos várias conversas. Me deu vários conselhos. Não tem como não ouvir um multicampeão como o Wallace. Ele me deu alguns toques muito importantes. Aprendi muito com todos os jogadores.”
Luan Carlos se diz consciente das suas contribuições e de seu trabalho ao Brusque, e não tem dúvidas que o quadricolor conseguirá a permanência na Série B. Ele encerrou a entrevista na manhã daquela quinta-feira, 1º, fazendo seus últimos agradecimentos e um último pedido à torcida.
“Peço para que o torcedor abrace este time urgentemente. O principal jogador do Brusque sempre foi, e sempre vai ser o torcedor. Quando começa a vaiar, xingar, o time não joga e não rende. Aqui, não ganha. Porque o jogador do Brusque é muito vinculado à instituição. E sabe que o poder máximo é o torcedor. O Brusque só vai escapar do rebaixamento se o torcedor entender o papel dele. Já está apoiando? Apoie mais. Já está indo ao estádio? Vá mais. Se puder fazer meu último pedido é: vá ao estádio e ajude o time. Os jogadores precisam de vocês.”
“Agradeço ao torcedor, mas, de forma especial, a cada jogador. Aprendi muito com cada jogador e meu carinho e respeito por eles serão eternos.”
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