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Brusque luta, mas sofre pressão e perde para o Criciúma

Tigre venceu partida por 1 a 0 e segue na luta pelo título; quadricolor se obriga a vencer Metrô na quarta

Jogando fora de casa e diante de um time que luta pela taça, o Brusque perdeu por 1 a 0. Não faltou raça ou vontade para o time do Vale, mas a ausência dos atletas suspensos e no departamento médico foi sentida. O gol único de Bruno Lopes veio depois de muitos lances os quais, bola por bola, o quadricolor tirou da defesa. Em um escanteio aos 27 do segundo tempo, no entanto, tudo mudou.

Mesmo assim, o Brusque segue no encalço do Inter de Lages na briga pela vaga na Série D. Com a vitória do Metrô, no entanto, o time se obriga a vencer o confronto direto nesta quarta-feira.

Pressão tricolor e firmeza

O início do primeiro tempo serviu para testar a defesa quadricolor. Sem Maurício, Neguete precisou segurar as pontas na zaga. O atleta fez uma boa primeira etapa, tirando as bolas alçadas o tempo todo para o miolo da zaga. O colega de zaga Cleyton e o goleiro João Paulo também foram bem nos primeiros 45 minutos.

Com dificuldade de sair do meio-campo e uma verdadeira avenida a disposição dos adversários pela direita, o Brusque assistou grande chance do Tigre aos 18 minutos. Roger Guedes passou como quis por Neguete, em um de seus poucos lapsos no primeiro tempo, e cruzou bem para Ezequiel. O atleta finalizou e João Paulo espalmou para o meio. De voleio Jefferson deu o tiro a queima roupa, mas o arqueiro salvou milagrosamente, dando tapa para fora.

Principalmente depois dos 30 minutos, o Brusque começou a gostar do jogo e mostrar que também sabia como atacar. Em um lance, Paulinho cortou o marcador e chutou de canhota, mas a bola foi à direita. Dez minutos depois, foi a vez de Carlos Alberto assustar. Em triangulação, Adãozinho colocou para João Neto que entregou ao volante, na entrada da área. Ele fuzilou e Luiz precisou fazer grande defesa no Heriberto.

O Brusque foi bem aplicado e tirou tudo pelo meio e pela lateral-direita, além de criar chances claras de gol. Afonso, estreante, não foi bem na etapa inicial, assim como o meia Adãozinho, que jogou com a camisa 10.

Domínio dos donos da casa

O Brusque não teve voz ou vez no segundo tempo. Com praticamente todos os atletas postados do meio para frente, a equipe fazia de tudo para rechaçar as bolas adversárias, e conseguia pouco a pouco. Lendo o jogo, Roberto Cavalo tirou Barreto e colocou o contestado atacante Bruno Lopes, mudança que se provou eficiente.

Depois de muito martelar, o Tigre enfim balançou as redes aos 27 minutos. Na cobrança de escanteio pela direita, Bruno Lopes subiu mais que todo mundo para testar para as redes. A torcida, que xingou sua entrada em campo, comemorou muito, e em retribuição o atleta mandou beijos para a arquibancada.

Mauro Ovelha sacou Afonso, apagado, e apostou em Alexandre Pedalada, que também pouco produziu. Apostou também em outra estreia, a de Renatinho, meia-atacante, no lugar do volante Carlos Alberto. Ineficaz: O ataque foi o setor que mais se atrapalhou no segundo tempo. Não fosse o goleiro João Paulo, que operou pelo menos dois milagres no segundo tempo, o Brusque sofreria mais gols no segundo tempo. Até o último minuto, o quadricolor se segurou como pode. No apito final, quem comemorou foi a torcida carvoeira. O Tigre segue na luta pelo título do Catarinão, no percalço da Chapecoense.