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Brusque perde em casa e complica chances de título da Copa Santa Catarina

Time jogou melhor que Tubarão durante maior parte da partida, mas sofreu com expulsão e gol contra

As chances de título para o Bruscão ficaram mais complicadas após a derrota do time diante do Tubarão no primeiro jogo da final, em casa, neste domingo, 26.

Em um duelo que o time da casa jogou melhor durante a maior parte do confronto, a competência foi premiada. Em suas únicas duas chances de marcar, o Peixe foi lá e fez, e o placar final apontou: 2 a 1 para o time visitante, de virada.

O Brusque teve o dobro de oportunidades, mas não conseguiu marcar. Méritos da bem postada e alta defesa tricolor, que só cochilou uma vez, quando deixou Edu marcar o único gol quadricolor.

Agora o Bruscão precisa vencer o adversário no Domingos Gonzales por um gol de diferença para levar a partida aos pênaltis, ou então tentar vencer por dois gols e ser campeão direto. Missão difícil para o time de Picoli.

Só faltou o gol
Um primeiro tempo de total controle da partida. O Bruscão foi soberano do início ao fim nos primeiros 48 minutos da final. Mas essa superioridade não se traduziu em gol. As jogadas foram criadas, mas a defesa do Tubarão tirava as chances uma a uma.

Ao Peixe, faltou ousadia na etapa inicial. O time contava apenas com uma jogada de ataque, que eram chutões para frente no intuito de lançar Luan, mas a defesa do Brusque também sabia como se posicionar. Dida não fez sequer uma defesa difícil antes do intervalo.

Uma das melhores chances foi aos 37 minutos. Jean Dias recebeu bola linda na entrada da área, mas na hora do chute falhou: parecia ter atrasado ao goleiro Gabriel, que encaixou como se fosse um treino. Aos 41 minutos, o camisa 10 chegou a acertar a trave, mas o lance estava impedido.

A melhor chance foi aos 43 minutos, quando finalmente uma jogada conseguiu surpreender os defensores do Peixe. Adãozinho tocou bola de primeira para a correria de Jean Dias. Ele foi ao fundo e cruzou rasteiro. Por centímetros, Edu não alcançou a bola no que seria o primeiro gol da partida.

A partir dessa pressão, o Tubarão compreendeu que seria melhor esfriar o jogo. Foi catimbando e fazendo cera até que o Ramon Abatti Abel apitasse o intervalo.

Trapalhadas fatais
Alguns lances no futebol são decisivos. Para o bem ou para o mal. O Brusque começou o segundo tempo melhor, assim como terminou a etapa inicial, pressionando em busca do gol. E foi aí que conseguiu: aos 19 minutos, cobrança de escanteio parou nos pés de Edu, que marcou seu nono gol na competição e disparou na artilharia do campeonato.

Mas, aos 26 minutos, o Bruscão voltou a ter os lampejos de desatenção do começo da Copinha. Em uma cobrança de falta, vários atletas do Peixe apareceram livres diante do gol. Everton Dias, que havia acabado de entrar, escorou para as redes.

Quando tudo se encaminhava para um empate, um pavor para a torcida surgiu aos 41 minutos. Mauricio errou chute em bola e, na sequência, ao tentar chutá-la de novo, acertou o adversário. Ele já tinha cartão amarelo e o árbitro Ramon Abatti Abel achou que merecia o segundo. Expulso. A torcida foi à loucura, acreditando que o árbitro exagerou na decisão.

Naquela altura o empate era um bom resultado. Com um a menos, o time precisava se segurar. Mas deixou a defesa exposta demais. Aos 48 minutos, em uma bola cruzada da direita, Eurico tentou tirar mas mandou para as próprias redes. Era o que faltava para que o pesadelo da torcida quadricolor estivesse completo.

O Brusque ainda teve uma cobrança de falta no último lance. Nada feito: bola pra fora e delírio da torcida tubaronense, que fez do Gigantinho o seu salão de festas.