Brusque perde para Chapecoense na Arena Condá e se complica na luta pelo título estadual

Joilson e Luiz Otávio marcaram os gols da equipe da casa; Marreco precisa vencer por dois gols no Gigantinho para levar confronto a pênaltis

Brusque perde para Chapecoense na Arena Condá e se complica na luta pelo título estadual

Joilson e Luiz Otávio marcaram os gols da equipe da casa; Marreco precisa vencer por dois gols no Gigantinho para levar confronto a pênaltis

O Brusque saiu muito atrás na disputa pelo título catarinense ao perder o jogo de ida da final para a Chapecoense, por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, 9, na Arena Condá. Os zagueiros Luiz Otávio e Paulinho Moccelin fizeram os gols da partida. As duas equipes se enfrentam às 16h deste domingo, 13, no Augusto Bauer, para definir o campeão, e o Marreco não terá Marco Antônio, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Chuva de flechas

O Brusque começou tentando propor o jogo, focando as jogadas pela ponta esquerda. Mas a pressão da Chapecoense na saída de bola dificultava demais os planos do quadricolor, que começava a errar muitos passes perto de sua área já nos primeiros minutos.

Logo aos quatro minutos, após cruzamento da direita, Anselmo Ramon subiu bem de cabeça e o aniversariante Zé Carlos espalmou para escanteio em bela defesa. Aos 11, depois de falha terrível na saída de bola com Ianson, a Chapecoense perdeu incrível chance com Anselmo Ramon. O camisa 9 recebeu livre, chegou na grande área sozinho com Zé Carlos e bateu rasteiro. A bola passou rente ao poste esquerdo do goleiro. Aos 15, Denner conseguiu invadir a grande área e chutou. Zé Carlos fechou bem o ângulo e defendeu com o pé esquerdo.

E a Chape, enfim, acertou a flechada e abriu o placar. Em bola alçada na área na cobrança de falta, Luiz Otávio dominou de perna direita e mandou uma bomba com a canhota na entrada da pequena área, sem oposição. Os brusquenses reclamaram de uma suposta falta em Alex Sandro, no lance que havia originado o ataque do Verdão e a falta.

O Brusque acionava bastante o lado esquerdo, com Alex Sandro e Ronaell. Sem espaços para finalizar, enfrentando uma equipe que não sofria gols em casa há sete jogos, o Marreco tentava levantar a bola na área, mas não teve sucesso. A segunda metade dos primeiros 45 minutos foi mais equilibrada, mas foram poucas as finalizações. Aos 29, em cobrança de falta, Thiago Alagoano mandou uma bomba e João Ricardo, bem posicionado, espalmou pra longe. Aos 41, Rodolfo Potiguar chutou de fora da área e a bola passou à direita do gol de João Ricardo.

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Eficiência x ineficácia

O Marreco se lançou ao ataque no início do segundo tempo,em busca do empate. Aos seis, Alex Sandro chutou de média distância, a bola desviou em Willian e foi pra escanteio. No minuto seguinte, em boa jogada pela esquerda, Fabinho desviou de cabeça para Thiago Alagoano, que dominou e bateu de canhota na entrada da área.

A Chapecoense reequilibrou as coisas na sequência. O Brusque seguiu sem criatividade e sem competência para criar real perigo ao adversário, parando na sólida defesa, que segue 100% em casa e sem levar gols na Arena sob o comando de Umberto Louzer. Aos 25 minutos, Marco Antônio partiu em velocidade em lance promissor e caiu na grande área, após contato com Alan Ruschel. Diego da Costa Cidral mandou o jogo seguir.

Aos 29 minutos, a Chapecoense ampliou o placar, novamente em lance de bola parada. Paulinho Moccelin cobrou da ponta esquerda, Marco Antônio acabou desviando, mas a bola ainda encontrou Joilson, que voou e mandou um balaço no cabeceio para dobrar a vantagem.

Matheus Ribeiro quase ampliou aos 44, chegando na grande área e mandando uma bomba em cima de Zé Carlos, que defendeu bem.

Fazia tempo

O Brusque não perdia por mais de um gol de diferença desde 21 de setembro de 2019, quando foi derrotado por 2 a 0 pelo Avaí na quinta rodada da Copa Santa Catarina. Foi a maior derrota sofrida pela equipe desde que Jerson Testoni assumiu a equipe, em 30 de setembro de 2019.

E agora?

O Brusque precisa vencer por dois gols de diferença para levar o confronto a pênaltis, e por três para conquistar o título no tempo normal. Vencer com vantagem de um gol não adianta de nada, e deixa a Chapecoense com o título.


Chapecoense 2×0 Brusque
Campeonato Catarinense
Final – ida

Quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Arena Condá, Chapecó

Chapecoense: João Ricardo; Matheus Ribeiro, Joílson, Luiz Otávio, Alan Ruschel; Willian, Anderson Leite (Ronei 33′-2ºt), Denner (Vini Locatelli 24′-2ºt); Aylon (Ezequiel 8′-2ºt), Paulinho Moccelin; Anselmo Ramon.
Técnico: Umberto Louzer

Brusque: Zé Carlos; João Carlos (Edílson 42′-2ºt), Ianson, Everton Alemão, Ronaell; Zé Mateus, Rodolfo Potiguar (Emerson Martins 24′-2ºt); Marco Antônio, Thiago Alagoano, Alex Sandro (Dandan 19′-2ºt); Fabinho (Johnny 24′-2ºt).
Técnico: Jerson Testoni

Trio de arbitragem: Diego da Costa Cidral (Joinville), auxiliado por Henrique Neu Ribeiro (Bombinhas) e Gizeli Casaril (Bombinhas).

Gol: Luiz Otávio (21′-1ºt) e Joilson (29′-2ºt)

Cartões amarelos: Luiz Otávio, Vini Locatelli e Paulinho Moccelin; Jerson Testoni e Marco Antônio

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