Brusque perde para o Botafogo-SP e está virtualmente rebaixado para a Série C
Quadricolor repete roteiro da derrota para a Chapecoense e sofre gol no final
Quadricolor repete roteiro da derrota para a Chapecoense e sofre gol no final
O Brusque perdeu por 1 a 0 para o Botafogo-SP na noite desta terça-feira, 5, no Augusto Bauer, e está praticamente rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro.
Após um jogo insosso e de baixo nível até mesmo para os padrões do quadricolor do ano, falta uma confirmação matemática para a queda após o gol de Patrick Brey, aos 47 do segundo tempo. A equipe brusquense, novamente, criou poucas chances e desperdiçou as mais claras, em roteiro muito parecido com o da derrota para a Chapecoense na rodada anterior.
Com o resultado, o time segue na 19ª posição com 33 pontos, a seis da saída do Z-4 faltando três rodadas. É a terceira derrota consecutiva do Brusque em casa, a quarta no total.
O primeiro tempo da partida, com 45 minutos e cinco de acréscimo, foi horroroso. Não inspirava nada muito além de sofrimento ou indiferença para os torcedores. Quem começou no ataque foi o Brusque, inoperante como quase sempre. A equipe tentava manter a bola na intermediária, mas não articulava um ataque. Estocadas de Lorran e Luiz Henrique até a linha de fundo morriam com maus cruzamentos.
Chutes de fora da área eram encaixados pelo goleiro Victor Souza. Num passe desviado de González, Pollero ia recolhendo a bola no meio da área para finalizar, mas o goleiro conseguiu chegar antes.
O Botafogo-SP começou sem querer muito jogo, segurando o Brusque com facilidade. Contudo, começou a pressionar a partir dos 30 minutos. Georgemy precisou afastar bolas alçadas e acompanhar alguns chutes pra fora, sem tanto perigo.
E o Brusque, precisando vencer, não conseguia atacar. Antes das pressões do adversário, um raro cruzamento correto encontrou González em vez do centroavante Pollero. O meia cabeceou no susto e a bola voou por cima do gol.
Aos cinco minutos do segundo tempo, o Brusque quase sofreu o gol. A bola chegou a Victor Andrade, que finalizou na saída de Georgemy. O goleiro fez bela defesa, mas a bola seguiu viva. Na pequena área, um tanto sem ângulo, Alexandre Jesus chutou para fora, com a marcação chegando junto.
O Brusque, ainda mostrando muitas dificuldades no passe e na articulação, causou algum perigo em cobrança de falta, aos 14 minutos. Paulinho chutou bem e Victor Souza espalmou para escanteio.
Aos 30 minutos, Wallace errou passe simples e gerou contra-ataque. Alexandre Jesus partiu acompanhado de marcação, limpou na entrada da área e chutou torto para fora.
No minuto seguinte, arrancada pela direita com Dentinho terminou com bom momento de González. Num chute colocado, firme, o meia uruguaio mandou a bola muito perto da trave, à direita de Victor Souza.
Aos 33, Dentinho limpou na quina da grande área e chutou rasteiro, para defesa simples do goleiro.
Em cobrança de escanteio aos 42 minutos, a Bola desviada na primeira trave sobrou para Dentinho, sozinho dentro da pequena área. O camisa 10 tentou o chute de primeira, mas isolou.
Aos 46, Dentinho lançou na área. Keké emendou uma bicicleta e a bola foi pra fora. Se ele não estivesse ali, Tato González teria recebido de frente com o goleiro para finalizar.
Aos 47 minutos do segundo tempo, em contra-ataque, o Botafogo-SP matou o jogo. Em contra-ataque, Alex Sandro serviu Patrick Brey, que tocou por cima de Georgemy, cara a cara com o goleiro. Diversos torcedores começaram a deixar o estádio, e já não havia mais nada a fazer.
O Brusque visita o Paysandu na Curuzu na segunda-feira, 11, com apito inicial às 21h. O Botafogo-SP recebe o Ceará para partida às 21h30 de terça-feira, 12, no estádio Santa Cruz
Campeonato Brasileiro – Série B
35ª rodada
Terça-feira, 5 de novembro de 2024
Estádio Augusto Bauer
Público total: 1.407
Brusque: Georgemy; Lorran (Cristovam), Ianson, Wallace, Luiz Henrique (Jhan Torres); Madison (Serrato), Paulinho; Diego Mathias (Keké), Tato González, Dentinho; Pollero.
Técnico: Marcelo Cabo
Botafogo-SP: Victor Souza; Ericson, Raphael, Bernardo Schappo, Patrick Brey; Sabit (João Costa) Carlos Manuel, Gustavo Bochecha; Victor Andrade (Bruno Marques), Alexandre Jesus (Luquinhas)e Toró (Alex Sandro).
Técnico: Márcio Zanardi
Gols: Patrick Brey
Cartões amarelos: Wallace, Madison; Raphael
Trio de arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ), auxiliado por Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Wallace Muller Barros Santos (RJ).
Quarto árbitro: Diego da Costa Cidral (SC).
VAR: Elmo Alves Resende Cunha (GO), auxiliado por Marcus Vinícius Gomes (MG).
Brusquense, Ivete Appel foi escolhida Brotinho do Mês do Carlinhos Bar nos anos 60: