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Brusque poderá contar com Havan no leilão do Complexo Esportivo do Sesi, relata presidente

Patrocinadora master do clube faria um atalho importante no "plano Sesi" de estádio se conseguir o arremate

O sonho de um novo estádio para o Brusque Futebol Clube poderá ter grandes avanços ou grandes recuos a partir das 9h de 2 de fevereiro, quando o Complexo Esportivo do Sesi irá leilão. O presidente do quadricolor, Danilo Rezini, reconhece as possibilidades, mas tem a expectativa de que seja feito um “atalho” nos planos iniciais, com a entrada da Havan diretamente no leilão. Toda a estrutura será leiloada ao lance mínimo de R$ 20.768.000.

Rezini relembra que o plano, a princípio, envolvia o trâmite de a Prefeitura de Brusque “retomar” o terreno do Complexo Chico Wehmuth, na localidade da Volta Grande. Assim, o Executivo municipal tentaria vender este terreno, que está concedido ao Brusque por 20 anos e, com o dinheiro, tentaria comprar o Complexo Esportivo do Sesi.

Contudo, o fato de a venda precisar ocorrer em leilão encurtou o prazo para que estes passos fossem tomados. De acordo com o presidente do Brusque, a Havan deve participar do leilão, pelo que relata que teve de conversas com a patrocinadora master, especialmente com Lucas Hang, filho do empresário Luciano Hang.

“Temos que ver se há a possibilidade de a prefeitura poder participar de um leilão como este. Talvez até o Brusque entre, ou talvez, com a Havan participando, deixemos com ela”, comenta.

A chance de a Havan entrar diretamente no leilão anima Danilo Rezini porque todo o complexo pertenceria à empresa, e não à prefeitura. Quando a prioridade era tentar a construção do estádio na Volta Grande, um dos empecilhos para a patrocinadora master do Brusque era investir na construção de um estádio sobre um terreno com concessão pública. Seria uma solução mais eficaz, de acordo com o presidente quadricolor.

Ainda que esteja confiante de que a Havan vá participar e de que estádio esteja mais próximo do que nunca de se tornar real, Rezini reconhece que há também a possibilidade de o Complexo Esportivo do Sesi ser simplesmente arrematado a outra parte interessada.

“Este sonho do estádio para o Brusque Futebol Clube, tão esperado por todos nós, vai voltar a ficar mais distante neste caso.”

Por meio da Secretaria de Comunicação, a Prefeitura de Brusque afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto neste momento.

A reportagem de O Município tentou contato com Lucas Hang nesta sexta-feira, 21, até o fechamento desta matéria, mas não teve sucesso.

Outros planos

Caso o leilão de 2 de fevereiro favoreça o Brusque, Danilo Rezini trabalha com a possibilidade da instalação de arquibancadas metálicas e a adaptação e construção de outras estruturas. A medida seria necessária para que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) autorize a realização de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro no Sesi.

Outras opções, nas piores hipóteses para o clube, seriam voltadas a tentar manter o Augusto Bauer como a casa quadricolor para a Série B. O Gigantinho teve toda a capacidade de lugares sentados liberada na reta final de 2021, começando a temporada com portões fechados.

Em último caso, ocorreria o que Danilo Rezini vem classificando como desastre: o aluguel de algum estádio em Joinville ou Florianópolis para que o Brusque possa jogar a Série B. O presidente afirma que a medida acarretaria em grandes perdas financeiras e técnicas.


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