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Brusque recebe representantes do instituto alemão de tecnologia

Comitiva conheceu a Unifebe e a empresa Irmãos Fischer para estreitar laços com o município

“Uma jovem e dinâmica universidade”, foi desta forma que o diretor do Karlsruhe Institut Für Technologie – Centrum Elementarteilchen und Astroteilchenphysik (KCETA) (Instituto Tecnológico de Karlsruhe – Centro de Partículas Elementares e Astropartículas), Johannes Blümer, definiu o Centro Universitário de Brusque (Unifebe) durante a visita da comitiva alemã em Brusque no fim de semana.

A meta do encontro entre integrantes do KCETA e representantes da Unifebe e do meio empresarial do município foi de expandir a cooperação internacional principalmente nas áreas de tecnologia e inovação. Durante a estadia em Brusque, o grupo conheceu as instalações da instituição brusquense, reuniu-se com empresários e visitou a empresa Irmãos Fischer.
“O importante da visita é que os dois lados tenham interesse em trabalhar juntos. O ideal seria que cada instituição tivesse uma área específica para que pudéssemos mesclar e aproveitar as experiências”, afirma Blümer.

Na Unifebe, além das instalações gerais, as alemães também conheceram o Centro de Tecnologia e Inovação em Fabricação, que já realiza pesquisas, mas somente será inaugurado em agosto. Atualmente, um projeto que envolve dez trabalhos é desenvolvido no local.

O coordenador dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção da Unifebe, Denis Boing, afirma que a universidade pretende estreitar os laços com o KCETA para que os alunos de Brusque possam estagiar na instituição alemã e para que os alemães possam estagiar na Unifebe.

“Vimos que eles gostaram das nossas instalações e também disseram que é tudo bem estruturado. Sabemos que eles podem nos auxiliar no desenvolvimento de pesquisas e também nos ajudar a aprimorarmos a nossa tecnologia”, garante.

Para o reitor da Unifebe, Günther Lother Pertschy, a constante troca de experiências com instituições do exterior não traz benefícios apenas para os acadêmicos e docentes, mas também para a indústria e para a população em geral.

“Queremos ampliar as pesquisas científicas na universidade e com a KCTEA podemos desempenhar pesquisar em conjunto que podem proporcionar melhores produtos e processos de produção para as empresas. O que, consequentemente, gera mais lucro e mais empregos”, diz.
Günther ressalta também que desde 2012, quando assumiu a reitoria da Unifebe, busca internacionalizar as atividades e as pesquisas da instituição. Segundo ele, a partir do momento em que se estabelece contato com empresas e instituições do exterior, os alunos e os docentes capacitam-se ainda mais.

“É uma transferência de informações e de aprendizados. Sabemos que a Alemanha é um ícone de inovação e tecnologia. Com isto, podemos aprender com eles e aplicar nas nossas áreas, como a têxtil e a metal mecânica”, analisa.

O potencial alemão nas áreas da tecnologia e inovação também foram elogiadas pelo presidente da Associação Empresarial de Brusque (Acibr), Edemar Fischer. Para Fischer, como o Brasil ainda engatinha nestes segmentos, é possível explorar as experiências alemãs.

“Eles têm experiências que deram certo nessas áreas. O Brasil ainda é jovem em comparação a eles. Então essa parceria é fundamental para alcançarmos outros patamares. Com estágios no exterior, os acadêmicos da Unifebe podem trazer informações que antes desconhecíamos e que podem ser aplicadas aqui na cidade”, afirma Fischer.

Além de Brusque, a comitiva alemã também visitará outras instituições de ensino de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.