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Brusque registra mais de 50 casos de caxumba na rede pública apenas em maio

Principal forma de prevenir a doença é por meio da vacina tríplice viral

Brusque registra, desde a primeira semana deste mês, um aumento nos casos de caxumba. A doença é uma infecção contagiosa, que gera dor e inchaço das glândulas salivares, entre o pescoço e a bochecha.

A Vigilância Epidemiológica de Brusque não tem dados de infectados pelo vírus no município, mas estima que mais de 50 pessoas tiveram caxumba apenas em maio. O órgão diz que a doença está controlada e que não houve registros de pacientes hospitalizados ou com complicações.

A coordenadora da Vigilância, Natália Cabral Marchi diz que adolescentes e adultos jovens foram os mais atingidos. Em média, possuem idade acima de 15 anos. Ela explica que a doença, também conhecida como parotidite infecciosa, é comum nesta época do ano, de mudança de estação, e que ocorre por transmissão de via aérea ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas.

É necessário que o paciente faça repouso, fique isolado de outros membros da casa e seja medicado com antitérmico. Entre sete a dez dias o vírus deve ser exterminado.

Natália conta que uma entidade do bairro Santa Terezinha chegou a registrar dez casos de caxumba. As pessoas tinham entre 17 a 20 anos.

Prevenção

A coordenadora explica ainda que a principal forma de prevenir a doença é por meio da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela diz que muitas pessoas esquecem de tomar a vacina ou que não possuem mais a carteira de vacinação.

No Calendário Nacional de Vacinação (CNV) consta que todas as crianças e adolescentes até 19 anos de idade devem ter duas doses de vacina com os componentes do sarampo, caxumba e rubéola. Indivíduos de 20 a 49 anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal devem receber uma dose da vacina tríplice viral.

“É normal os adultos se preocuparem com as crianças e esquecerem de si. Mas é importante ter essa cuidado. Se não tomou a vacina ou se não lembra, procure a Unidade Básica de Saúde [UBS] para receber orientações”, diz Natália.

A melhor forma de prevenir a caxumba é, além da vacina, ter cuidados de higiene, como lavar as mãos com frequência, não ficar em ambientes fechados e com aglomerado de pessoas.