Divulgação

Brusque registra primeiro caso de sarampo em 20 anos

Vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde

A Prefeitura de Brusque foi notificada oficialmente pelas autoridades epidemiológicas da Secretaria de Estado da Saúde com o primeiro caso de sarampo, após quase duas décadas sem registrar a doença.

O paciente, um menino de um ano e dois meses é morador do bairro Dom Joaquim. A confirmação veio após vários exames no Laboratório Central (Lacen).

Os chamados “bloqueios de contenção” onde técnicos realizam vacinação, orientação e monitoramento, impediram que o Sarampo se alastrassem para outras pessoas do círculo de convívio. Apesar do susto, a criança já foi medicada e não corre nenhum risco.

A notificação compulsória começou na primeira quinzena de dezembro, após a criança dar entrada na Unidade Básica de Saúde (UBS) com os sintomas da doença – tosse, febre, coriza e manchas no corpo. Neste momento, técnicos da Vigilância em Saúde, vacinaram 28 adultos, além de verificar todas as crianças que tiveram contato, sejam da família ou de seu círculo. Todas estavam as carteiras de vacinação em dia.

Segundo a enfermeira Alícia Maria de Andrade Fagundes, diretora de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Brusque, a única maneira de prevenção contra o Sarampo é a vacinação que está disponível em todas as UBS que possuem sala de vacina, além na Policlínica Central.

“O ideal é que o morador vá com sua carteira nos posto de saúde, para que o vacinador possa conferir e aplicar a dose quando necessário. Em fevereiro o Ministério da Saúde vai promover uma grande campanha, mas até lá, ele já poderá procurar a UBS, visando sempre a prevenção”, comenta.

O secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari, afirma que a vacinação contra o sarampo tem estado acima das metas, algo que foi reconhecido inclusive pelo Ministério da Saúde, com verbas orçamentárias. Ele reforça que não será este caso específico o responsável por outros que possam surgir.

“Foi um caso no passado recente, e fizemos uma situação de barreira, as pessoas em contato com o doente têm sido monitoradas sem ter apresentado sintomas.”