Brusque sai vencendo por 2 a 0, mas cede empate à Chapecoense no Gigantinho
Time teve primeiro tempo impecável, mas cochilou na etapa final e cedeu empate ao Verdão do Oeste
Passou perto, mas não foi dessa vez que o Bruscão voltou a fazer as pazes com a vitória no Campeonato Catarinense. Após sair vencendo a Chapecoense por 2 a 0 no primeiro tempo, a equipe deixou o adversário crescer e buscar o empate em 2 a 2. Na reta final o Bruscão pressionou, chegou a colocar bola na trave, mas não conquistou os três pontos e já completa quatro jogos sem vencer.
O confronto foi realizado na tarde deste domingo, 25, no estádio Augusto Bauer. Com o resultado, o Bruscão se mantém na sétima colocação do estadual.
Para aplaudir de pé
A aplicação tática e a raça a qual o Brusque envolveu a Chapecoense nos primeiros 45 minutos de jogo foram exemplares. Eram exatamente essas qualidades que a torcida cobrava, e conseguiu acompanhar na etapa inicial de confronto. A Chape chegou a ficar meia hora sem chutar uma bola em direção ao gol, além de não ter obrigado André Luis a fazer sequer uma defesa difícil no primeiro tempo.
O primeiro golpe do Bruscão foi dado logo aos três minutos de jogo. Em boa tabela no contra-ataque, o incansável Carlos Alberto recebeu na área, mas sofreu a falta do goleiro Jandrei. Ramon Abatti Abel marcou a penalidade que Jean Dias cobrou com maestria: Jandrei pra direita, bola pra esquerda.
Machucado após a dividida com Jandrei, Carlos Alberto saiu para entrada de Bidía, que continuou mantendo qualidade no time. Embora não tenha marcado gol no primeiro tempo, Jefferson Renan foi destaque pelo abuso – driblou a defesa da Chape várias vezes e incomodou demais lá na frente.
O lance do segundo gol, inclusive, teve muito da garra do camisa 9. Ele lutou sozinho contra três defensores do Verdão, passou por todo mundo e, sem ângulo, conseguiu a finalização que Jandrei tirou para escanteio. Na cobrança com capricho de Jean Dias, Cleyton testou no contrapé de Jandrei para, mais uma vez, soltar o grito da galera do Bruscão aos 44 minutos de jogo.
E cabia mais. Já aos 47, Bidía deu lançamento em profundidade para Jefferson Renan, que ia pegar, mas o auxiliar marcou impedimento em lance muito questionado pela torcida. Mesmo assim, no apito final de primeiro tempo a torcida voltou a aplaudir seu time de pé, coisa que não acontecia há algumas partidas dentro do Gigantinho.
Perdeu o gás
Faltou pulmão para o Bruscão no segundo tempo. A equipe deixou o adversário crescer, e a Chape tem qualidade, mesmo contando com o desfalque de pelo menos oito atletas titulares. Logo a contagem foi reduzida: aos 10 minutos, em cobrança de escanteio, houve bate e rebate na área, a bola sobrou com Nenén que limpou o marcador e chutou bonito, sem chances para André Luis.
A Chape seguiu martelando, aproveitando que o Bruscão estava perdido em campo. Foi assim que chegou ao segundo gol. Em novo escanteio, Edilson acertou com o braço na bola dentro da área. Pênalti para o Verdão, bem cobrado por Guilherme, deslocando André Luis assim como Jean Dias havia feito no primeiro tempo com Jandrei.
Na reta final de partida, o Bruscão comandou, mas faltava capricho. A melhor chance foi a testada de Valkenedy na cobrança de falta de Jean Dias. Ele mandou bem no cabeceio, mas Jandrei salvou tocando ela para o travessão. Tinha endereço certo. Mas como não entrou, o jogo acabou assim. Na torcida, os aplausos superaram algumas vaias, com a maioria concordando que o time da casa fez uma grande partida contra o líder do campeonato.