Brusque fez boa partida, mereceu vencer, mas, no fim das contas, resultado foi ruim

Brusque fez boa partida, mereceu vencer, mas, no fim das contas, resultado foi ruim

João Vítor Roberge

Contra o Santa Cruz, o Brusque provavelmente fez o melhor jogo dos últimos oito, ou seja, o melhor desta fase sem vitórias. Merecia vencer. Os visitantes foram melhores no início de cada tempo, mas é claro que o Marreco fez uma boa partida, levando perigo ao adversário e sendo superior. Venceu duelos pelo ar, teve bons chutes de fora da área, a bola bateu na trave do goleiro Maycon Cleiton várias vezes. O que foi apresentado em campo dá a entender que o Brusque será um páreo duro, sim. Pode ser o início de tempos melhores.

Jejuns

Mas o problema do 0 a 0, mais do que o fato de o time completar dois meses sem vitórias, está no empate em casa, o resultado em si, cru, considerando apenas a corrida pelo acesso. Claro, empatar com o time de melhor campanha no campeonato não é demérito, pelo contrário. Mas só seis pontos em casa contra Ituano e Vila Nova dificilmente levarão o Brusque a algum lugar. Para subir à Série B, a equipe precisará obter mais bons pontos longe do Augusto Bauer. Se os jejuns existem para serem quebrados, este é ótimo para ser despedaçado: na próxima segunda-feira, contra o Ituano, o Brusque estará completando três meses e meio sem vitórias fora de casa. Vencer no Novelli Júnior poderia ser um excelente divisor de águas.

Podia mais

Depois de abrir 2 a 0 fora de casa contra o Atlético Batistense, o Carlos Renaux deixou todos com um gostinho de quero mais em sua estreia na Série C do Catarinense. A partida apresentou jogadores interessantes ao torcedor, e o time parece promissor. Fica a sensação, talvez, de dois pontos desperdiçados. O jogo desta quarta-feira, 16, contra o Atlético Catarinense, deve ser duro. A equipe josefense já fez o primeiro jogo de sua história atropelando o (há anos) fraco Porto, e se posta como candidata ao acesso. Pode ser jogo de seis pontos.

memória do esporte paysandú brusque anos 70 1972
José Nauro Silva/Arquivo pessoal

Tá chegando o aniversário

Em 30 de dezembro, o Paysandú completará 102 anos. Aqui, um registro do time de 1972, do arquivo de José Nauro Silva, postado por Aldory Bernardino no grupo Futebol Catarinense das Antigas. De pé; Nauro, Ademir, Jorge Luiz, Paulo Cezar, Portela e Paulinho. Agachados: Britinho, Haroldo, Zé Carlos, Edson e Tenente.


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