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Brusque se perde no caminho mais simples e tem que voltar a vencer fora de casa

Quadricolor vai muito pressionado ao jogo contra a Ponte Preta; são quase sete meses sem vitória como visitante

Tudo que precisava para o Brusque sair do Z-4 aconteceu neste fim de semana. Tudo e mais um pouco: derrota da Ponte Preta, derrota do Botafogo-SP, derrota do Ituano. Faltou o principal: o Brusque fazer sua parte e vencer o CRB.

O time se colocou sob uma condição de zero margem de erro na reta final da Série B, mas perdeu três pontos totalmente atrelados aos erros que cometeu. E é triste que o mais grave tenha acontecido com Diego Mathias, um jogador que cresceu ao longo da Série B e que decidiu algumas partidas a favor de sua equipe.

Ainda houve o pênalti reclamado pelo Brusque aos 45 do segundo tempo. A insatisfação é compreensível, mas o próprio quadricolor já teve pênaltis mais claros não marcados neste ano. A história do jogo foi ditada muito mais pelos erros brusquenses (individuais e coletivos) do que pela arbitragem questionável.

E o CRB, que obteve sua primeira vitória fora de casa no campeonato, só não aumentou a vantagem em contra-ataques porque foi extremamente arrogante e soberbo. Merecia ter sofrido um gol de empate no final.

Combinação difícil

Por conta dos resultados do fim de semana, a 33ª rodada apresenta mais uma chance de sair do Z-4, sob combinação muito difícil: uma vitória sobre a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, somada a uma derrota do Botafogo-SP em casa diante do Ituano. Os dois jogos são nesta quarta-feira, 24, às 19h e 20h, respectivamente.

O Brusque, que já tem vários desfalques, não terá Dentinho e Diego Mathias, suspensos. Terá que conquistar sua primeira vitória como visitante depois de 21 jogos, quase oito meses.

Sobre estádio

Em seu segundo jogo do Brusque após a reforma, o Augusto Bauer teve algumas mudanças.

As bizarras torres das câmeras tiveram estrutura reforçadas, evitando o contato com a arquibancada coberta. Desta vez, os cinegrafistas estavam com equipamentos de proteção, como se estivessem trabalhando em uma obra.

Foram direcionados refletores nos pontos que antes estavam mais escuros no campo. A iluminação aumentou em relação ao jogo anterior, mas continua deixando a desejar e não está uniforme.

Outra questão foi sobre a entrada da torcida, com mais catracas disponíveis. E, desta vez, torcedores que adquiriram ingressos de forma presencial para o setor de cadeiras receberam pulseiras amarelas. A medida foi tomada para que os seguranças identifiquem quem acessa as cadeiras e quem passa pela passarela vermelha rumo à arquibancada atrás do gol.

A novidade funcionou apenas parcialmente, pois alguns torcedores tiveram problemas para acessar as cadeiras. Principalmente sócios-torcedores, que têm acesso livre ao estádio por meio de QR Code em aplicativo próprio. Ao subirem para o setor de cadeiras, acabavam barrados pelos seguranças e precisavam voltar para buscar suas pulseiras com funcionários. Houve reclamações e congestionamentos na passagem do público.


Assista agora mesmo!

Como o atentado de 11 de setembro quase afetou abertura do Alivia Cuca, famoso bar de Brusque: