Brusque tem mostrado que não é time para ser rebaixado
Quadricolor tem mais opções à disposição e apresenta futebol mais vibrante e eficiente
Pareceu um pouco as rodadas finais da Série C de 2020. O Brusque vivia um jejum de vitórias, e em 2 de janeiro de 2021 venceu o Vila Nova em Goiânia, no que acabou alavancando o acesso à Série B, garantido nove dias depois. Desta vez, depois de ter jogado o bastante para vencer há algumas rodadas, sem sucesso, o Brusque aplicou 2 a 0 no Brasil de Pelotas e no Guarani, para começar a recuperar a “gordurinha” perdida nos piores momentos de crise e poder fazer, assim como na temporada anterior, um ponto de virada. Um divisor de águas, para abusar do clichê.
Ainda são apenas dois pontos de diferença para o Londrina (desconsideremos por ora a hipótese de recuperação dos três pontos, perdidos pela falta de noção), mas este novo Brusque tem mostrado claramente que não é time para ser rebaixado. E, convenhamos, a campanha é de meio de tabela.
A princípio, há e haverá muito mais opções à disposição do que na má fase. Jogadores como Diego Mathias e Jhon Cley têm se tornado opções importantes. Hugo Borges já estreou mostrando qualidades. Fillipe Soutto deve retornar em breve.
A defesa tem sofrido menos, e Ruan Carneiro tem provado que precisa ser titular. Na frente, nota-se mais fluidez, mais efetividade, mais criatividade. O segundo tempo contra o Guarani precisa ser tido como referência.
Faltam dez rodadas, e jogos contra CSA, Remo, Botafogo, Vila Nova, Náutico, Confiança, Cruzeiro, CRB, Operário e Goiás. A figura do momento é bem diferente daquela de sete dias atrás. Se o time, dentro de campo, puder se manter nesta rotação, o torcedor poderá encerrar a temporada bem feliz.
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